“Carrego a música dentro de mim como um combustível”

ABRE ASPAS

“Carrego a música dentro de mim como um combustível”

Natural de Estrela, Guilherme Nyland, de 27 anos, iniciou a trajetória na música ainda na infância. Hoje, segue com diversos projetos na área. Para ele, a música é uma forma de sentir, expressar e vivenciar experiências únicas.

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Atualizado terça-feira,
10 de Janeiro de 2023 às 13:37

“Carrego a música dentro de mim como um combustível”
Arquivo Pessoal
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Quando começou a sua relação com a música?

Meus pais contam que, desde muito jovem, eu demonstrava afinidade com a música, seja brincando com o violão, a gaitinha de boca ou cantarolando. Aos 5 anos, tive minha primeira experiência de gravação em estúdio, cantando num formato de dueto junto com uma colega de escola para um CD chamado “Cantando a gente se entende”. Esse projeto foi desenvolvido pelo professor de música Ricardo Petter. Mais tarde, com o incentivo da família, ele se tornou o meu professor de violão, quando eu tinha 6 anos de idade, iniciando meus aprendizados na área.

Quando passou a atuar de forma profissional no segmento?

Sempre levei a música como uma diversão, uma válvula de escape, isso até receber meu primeiro cachê e perceber que existia alguma forma de reconhecimento pelo público, e que ela também poderia ser um meio de sustento. Não recordo exatamente quando, mas foi antes dos meus 15 anos, e isso fez com que eu levasse a música como minha principal profissão até agora.

Quais seus estilos preferidos?

Eu gosto de Rock, Folk, Blues, Country, Indie, Pop, Funk Americano, Reggae, Eletrônica, entre outros. Lembro de ouvir Rock e suas vertentes em discos de vinil, fitas, CDs, junto de parentes próximos. Isso me fez querer conhecer mais sobre o estilo, dando um foco principal para o gênero por muitos anos, mas com o tempo fui abrindo minha mente para novos estilos, com o intuito de adquirir novos aprendizados e uma visão mais ampla sobre o cenário musical.

Quais instrumentos toca?

Violão, Harmônica (gaita de boca), Guitarra, Ukulele, Contrabaixo, Percussão, entre outros. Alguns tive contato, mas não considero ter um conhecimento avançado, aprendi a tocar muitos instrumentos de forma intuitiva.

Tem um artista que lhe inspira?

Tenho muitas inspirações, o que torna difícil citar somente uma, mas tenho uma enorme admiração pelo Johnny Cash, por ser um ícone da música Folk que me encantou pela sua história, voz e musicalidade.

Conte um momento marcante que a música lhe proporcionou.

A música me permitiu conhecer muitas pessoas e lugares que eu considero marcantes na minha vida, e sou imensamente grato por isso. Me recordo de um presente de aniversário que me marcou muito. Tive a oportunidade de assistir ao show do Paul McCartney, com o palco a poucos metros de distância, foi um momento ímpar.

Também considero marcante na minha trajetória musical a participação, em 2014, do Festival de Música, organizado pelos grêmios estudantis do CEAT, CMB e pelo CTC. Na ocasião, eu e meu amigo João Pedro Fell fomos premiados com o primeiro lugar, dando início a um dos projetos de Folk/Rock que temos até hoje, junto com Guilherme Gregory, chamado About Owls and Folks.

O que a música significa para você?

A música é uma forma de arte que está no meu sangue, por ambas as partes da família, e eu carrego dentro de mim como um combustível. Me permite sentir, expressar, evoluir e vivenciar muitas experiências a cada palco, onde posso transmitir o meu amor por tudo que ela me traz.

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