“Quando você está do lado de fora, não sabe o quão é desafiador organizar uma feira”

ABRE ASPAS

“Quando você está do lado de fora, não sabe o quão é desafiador organizar uma feira”

Natural de Santa Clara do Sul, Loiva Regina Wildner, 51, trabalha desde 2004 na Acil. Entrou como estagiária e se destacou na entidade. Hoje é coordenadora de eventos corporativos e feiras, como a Expovale, que volta a ocorrer após quatro anos e dois adiamentos devido à pandemia. A edição conjunta com a Construmóbil promete ser a maior da história

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Atualizado quarta-feira,
02 de Novembro de 2022 às 13:36

“Quando você está do lado de fora, não sabe o quão é desafiador organizar uma feira”
Crédito: Divulgação
Vale do Taquari

Quando você passou a se envolver na organização de eventos?

Eu iniciei em 2004, quando comecei a trabalhar na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). Na época, a entidade precisava de alguém para integrar a equipe de organização de eventos, e eu me candidatei. Desde então, estou sempre envolvida nas atividades.

Como foi a atuação na sua primeira Expovale?

A participação na primeira Expovale foi bem desafiadora. Não tinha ideia do que era estar nos bastidores de uma feira desse porte. Acontece muita coisa não prevista, e demanda muito trabalho. Teve um momento em que eu pensei em desistir. É muita responsabilidade, e quando você está do lado de fora, de visitante, não sabe o quanto é desafiador organizar uma feira e que nem tudo sai exatamente como planejado.

Quais histórias marcantes você guarda de edições passadas da Expovale?

Tem muitas histórias interessantes e curiosas. Cada feira é um aprendizado. Assistimos muitos shows nacionais. Mesmo trabalhando na organização, pode-se curtir um pouco e acessar os camarins dos artistas para fotos. O show que eu mais gostei foi da Chimarruts, na edição de 2010. A apresentação foi ótima e lotou o Parque do Imigrante. Outra situação que recordo é que, na feira de 2017, houve um temporal tão forte no encerramento que tivemos de bloquear a saída das pessoas dos pavilhões para evitar acidentes.

Depois de quatro anos e dois adiamentos, o que você espera desta edição histórica, em conjunto com a Construmóbil?

Espero fazermos um grande evento. Estamos trabalhando intensamente para que o público volte novamente ao Parque do Imigrante. Há muitas e diversificadas atrações para todos os públicos. Esperamos que esta variedade ajude a levar mais pessoas ao parque. Os expositores estão investindo muito em novidades e tecnologia para surpreender os visitantes. Não se trata apenas de uma feira de lazer, mas também de negócios e com muitos assuntos técnicos para trocar conhecimento e networking.

O que representa, para você, estar envolvida na organização da maior feira do Vale do Taquari?

É muito gratificante fazer parte deste evento. Lembro o quanto é recompensador chegar no final do evento e pensar: “eu fiz parte disso”.

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