Especialista explica como saber se um candidato a deputado será eleito

ELEIÇÕES 2022

Especialista explica como saber se um candidato a deputado será eleito

Fábio Gisch, advogado especialista em direito eleitoral, concedeu uma entrevista à Rádio A Hora 102.9 neste domingo (2) para ajudar a explicar o cálculo do quociente eleitoral

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Atualizado domingo,
02 de Outubro de 2022 às 15:16

Especialista explica como saber se um candidato a deputado será eleito
Fábio Gisch, especialista em Direito Eleitoral (Foto: Eduardo Dorneles)
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Na expectativa pela eleição ou não de candidatos do Vale do Taquari para a Assembleia Legislativa do Estado e para o Congresso Nacional, Fábio Gisch, advogado especialista em direito eleitoral, concedeu uma entrevista à Rádio A Hora 102.9 neste domingo (2) para ajudar a explicar o cálculo do quociente eleitoral.

Segundo Gisch, o Rio Grande do Sul tem mais de 8.7 milhões de eleitores. Porém, se a média dos últimos pleitos se confirmar, cerca de 20% destes votos devem se perder, pelas abstenções ou pela escolha de nulos e brancos. Assim, são esperados pouco mais de 6,8 milhões de votos, que devem ser divididos pelas 55 cadeiras para a Assembleia do RS e as 31 cadeiras a que o Estado tem direito no Congresso.

“Os partidos têm que fazer 125 mil votos para começar a colocar deputado estadual e 200 mil votos para começar a ter direitos a cadeira no Congresso”, explica.

Para ajudar a compreensão, se, por exemplo, um partido faz 300 mil votos, tem direito a duas cadeiras na Assembleia. Porém, sobrará 50 mil votos. Os partidos que tiverem maiores sobras vão preencher as cadeiras das “sobras”.

Porém, se o partido não atingir o quociente, os candidatos “perdem” votos recebidos. Contudo, ainda há a sobra, que esse partido que não atingiu o quociente ainda brigará.

Outros esclarecimentos

Gisch esclareceu dúvidas corriqueiras, como a possibilidade de levar uma “cola” para votar – uma lista, inclusive os “santinhos”, com os números do candidato. Além disso, ressaltou que este é o dia do eleitor, o que garante o direito dele usar camisetas, broches e bandeiras dos candidatos que preferir. 

“A pessoa pode ir votar como quiser, desde que ela não faça tumultos, não peça voto. Vote e se retire. Não pode influenciar”, conclui.

Ouça a entrevista completa:

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