Freeshop estradeiro

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Freeshop estradeiro

Por

Atualizado sábado,
23 de Julho de 2022 às 11:10

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Subindo e descendo de moto a BR-386 entre Tio Hugo e Canoas, sem pressa e com olhos de curioso, se observa dezenas e dezenas de locais interessantes para comprinhas de produtos de primeiríssima necessidade campeiras.

É pinhão quente ou frio, melancia, melão, abóbora, bergamota, lenha, artesanatos em geral, queijo colonial, linguiça, salame, vinho, mudas de árvores, uma cachacinha com butiá pra matar as lumbrigas e por aí a fora. Praticamente um shopping campeiro a céu aberto.

Quem tá indo ou voltando a passeio pra “capital”, ou pras praias, sempre dá uma paradinha em um ou dois desses pontos pra abastecer a mala de garupa e suprir certas necessidades básicas.

Mas até hoje acho que não faria mal ter pelo menos um ponto comercial que concentrasse todos esses atrativos, tipo assim um Freeshop Estradeiro. Até pensei num local interessante: ali em Fazenda Vilanova, onde tinha o posto de pedágio desativado.

Pena que não pega também o movimento da RSC-287, com o tráfego que vem lá das bandas de Santa Maria da Boca do Monte e arredores.


Belo trabalho!

O mural artístico nos silos do porto de Estrela está ficando de encher os olhos. Muito boa iniciativa da Nutritec e belo trabalho dos profissionais que idealizaram e estão realizando a obra.

Um painel desse tamanho e feito com esse capricho já é complicado, afinal são nove mil metros quadrados e 32 metros de altura, mas com as curvas dos silos fica ainda bem mais difícil.
Em duas palavras: “para bens”!

A propósito: acho que a empresa vai crescer bastante na área em que atua, inclusive sincronizando com outros importantes empreendimentos desse setor econômico já “engatilhados” aí pelas redondezas.


Encontro logístico

Boa ideia essa de organizar um encontro logístico regional, importantes transportadoras tem diversas sediadas por aqui e há muitos temas relevantes a serem debatidos. É um começo, e pouca coisa nesse mundo de Deus inicia grande.

A construção é tijolo por tijolo, com capricho, persistência e boa argamassa, traço 3x1x1.
Torço para a iniciativa evoluir constantemente. Talento empresarial local tem muito nesse importante setor.


Olhando o próprio umbigo

Sei não… eu sou meio burro, mas apesar de tantas palestras filosóficas e acadêmicas, continuo achando que as coisas mais importantes são também muito simples, e não precisa de muito “teretetê”.

Por exemplo: a construção de uma liderança. É feita muito mais pelo exemplo do que por bonitas palavras.

Leva tempo para ser construída, mas pode ir pro brejo muito rapidamente. E começa a desmoronar quando se concentra muito mais no próprio umbigo do que no resto do corpo.

Vale para instituições, empresas, e também para entidades regionais.


Cine Brasil apresenta

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Microhistória oral

Confesso: sou um aficionado pela microhistória e por microhistoriadores em geral, acho fascinante e tão ou mais importante que a macrohistória.

Pensei nisso ao ler os interessantes tópicos da colega colunista Raica Franz Weiss, a respeito das filmagens de “A Paixão de Jacobina”.

Um tópico impresso é como um quadro de paisagem, ou uma fotografia, o pintor ou o fotógrafo tem que respeitar o limite da moldura, e o colunista o espaço editorial definido. Ossos do ofício e é claro que um bom observador vai saber que a paisagem é bem mais ampla do que a retratada.

Voltando à vaca fria: a história das filmagens locais de “A Paixão de Jacobina” é muito rica e na minha avaliação merece uma reportagem mais ampla.

Foi uma bela iniciativa e exigiu muitas articulações, embora não tenha sido tão bem sucedida quanto o esperado. Mas isso é o de menos, valeu o esforço de todos.


Saideira

Papo entre Hagar e Helga (tirinha de jornal):
• Odeio segundas-feiras!
• Mas hoje é sábado…
• Gosto de planejar com antecedência.


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