Governo busca ingresso em consórcio para solucionar falta de medicamentos

ARROIO DO MEIO

Governo busca ingresso em consórcio para solucionar falta de medicamentos

Participação em grupo de municípios da região do Vale do Caí ainda depende de aprovação dos demais integrantes em assembleia

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Governo busca ingresso em consórcio para solucionar falta de medicamentos
Falta de medicamentos atinge as unidades básicas de saúde e preocupa a secretaria. Crédito: Agência Brasil/Divulgação
Arroio do Meio
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O governo busca nesta semana a inserção do município no Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Caí. O projeto foi aprovado e discutido pela câmara de vereadores e a lei sancionada pelo prefeito Danilo José Bruxel. A associação definitiva depende agora da aprovação em assembleia.

Conforme o secretário da Administração, Aurio Paulo Scherer, a inserção de Arroio do meio em um novo consórcio é uma alternativa encontrada para agilizar a compra de medicamentos distribuídos de forma gratuita na unidade de saúde do município. Outras seis cidades do Vale estão associadas ao novo consórcio: Colinas, Fazenda Vilanova, Imigrante, Taquari, Poço das Antas e Westfália.

O valor mensal repassado pelo município ao consórcio será de R$ 8 mil mensal (R$ 0,40 por habitante). Atualmente toda a compra de medicação é feita pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Taquari (Consisa). Porém, diante da crise de fornecimento, existe a preocupação da Secretaria de Saúde em garantir medicação na farmácia básica.

Conforme o secretário, Gustavo Kasper, no último pregão, o município deparou-se com a falta de 147 itens. “Com a adesão de mais um consórcio, ampliamos a possibilidades de compra. Foi uma alternativa apresentada a gestão que resolvemos arriscar”, destaca.

Remédios básicos estão em falta em Arroio do Meio. Os produtos vão desde dipirona usados para febre e dores até anti-inflamatórios receitados por pediatras e antibióticos. A falta também atinge hospitais e farmácias da região devido a desregulação na indústria farmacêutica, motivada pela alta de custos, falta de insumos e oscilações de preços nas importações.

Kasper descarta a saída do município do Consisa, pois o consórcio oferece serviços em outras especialidades médicas. “Vamos trabalhar com os dois. O objetivo é atender melhor a nossa população”.

Durante a semana, a secretaria também anunciou contratação de mais dois médicos clínicos gerais para o atendimento junto aos ESFs dos bairros.

O município possui atendimentos no Navegantes, Rui Barbosa, Bela Vista, São Caetano, Palmas e no Bairro Aimoré. Atendimentos também ocorrem nas subprefeituras de Arroio Grande e Forqueta.


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