“Ouçam rock em volume alto! Não há nada mais libertador”

ABRE ASPAS

“Ouçam rock em volume alto! Não há nada mais libertador”

Natural de Estrela, Cristiano Vilanova Horn, de 52 anos, é arquiteto formado, mas tem na música sua grande paixão. No Dia Mundial do Rock, Cris conta um pouco sobre sua conexão com o gênero e discorre sobre o rock na região.

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“Ouçam rock em volume alto! Não há nada mais libertador”
Crédito: Arquivo Pessoal
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Qual é a tua relação com a música?

Sempre ouvi muita música, tanto que o meu primeiro trabalho foi em uma loja de discos. Depois, eu e um grupo de amigos formamos a Banda Pulsar, nos anos 80, e desde lá nunca mais parei de tocar. Hoje participo das bandas Vôo Noturno e Sputnick, onde toco contrabaixo.

Quando essa conexão começou?

Desde criança a música sempre me fascinou, ouvíamos no rádio e na televisão, depois veio a fase dos discos de vinil e fitas cassete. No Rock In Rio de 1985 tudo mudou, a cena “explodiu” no Brasil e entendi que queria isso na minha vida. Até hoje, se preciso me inspirar em um projeto, coloco Pink Floyd para tocar no escritório. E dá resultado!

O rock sempre foi teu gênero preferido?

Sempre foi o Rock. Quando era guri, gostava muito de Heavy Metal, mas, com o tempo, a gente vai gostando cada vez mais dos clássicos. Também curto outras vertentes, como o “Rock Rural”, dos mineiros Sá e Guarabyra.

Quando trabalhei na loja de discos, pude conhecer muita coisa, do sertanejo à música clássica, já que atendia o pessoal que vinha comprar discos e gravar fitas. Foi uma escola. Mas é o Rock que corre nas veias.

Conte um momento marcante que o rock te proporcionou.

A música sempre esteve em todos os momentos da minha vida, mas acho que os shows do Iron Maiden e dos Rolling Stones foram os mais marcantes.

Quais artistas e bandas te inspiram?

Muitas bandas formam o meu repertório, tais como Rush, Pink Floyd, Led Zeppelin, Yes, Deep Purple, Van Halen, e é óbvio, Beatles e Rolling Stones. Mas o cara que me inspirou definitivamente foi Steve Harris, baixista do Iron Maiden.

Não somente como músico, mas como um cara determinado, obstinado, é o gerente que fundou e mantém viva uma das maiores bandas do mundo. Sempre digo que o Iron não é uma banda e sim uma “instituição”.

Se pudesse comparecer a qualquer show, qual você escolheria? E por quê?

Certamente voltaria ao Estádio Beira Rio, em 2016, onde tomamos o maior banho de chuva, “celebrando a vida” com os Rolling Stones. Foi um “êxtase”, para nós e para eles. Inclusive, no documentário da turnê, essa noite foi registrada por eles.

Como você enxerga o rock hoje?

Eu vejo que existem muitas bandas novas e ótimos trabalhos, mas que não aparecem muito. O Rock já não é mais o gênero preferido da gurizada, como em tempos atrás, quando era até “estranho” um jovem não gostar de Rock.

Aqui na região, o gênero continua forte (temos bandas sensacionais) e está conectado a eventos de cerveja artesanal, encontro de motociclistas, carros antigos, o que é muito bom.

Aliás, aqui em Estrela, na minha casa, organizamos edições do “Rock no Potreiro”, uma celebração com as famílias, amigos, onde reunimos várias bandas. Para finalizar, quero deixar um recado para a gurizada: Ouçam rock! E em volume alto! Não há nada mais libertador.


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