Assembleias da Dália reúnem 68 delegados

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Assembleias da Dália reúnem 68 delegados

AGO e AGE voltaram a ser presenciais

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A Dália Alimentos voltou a realizar as Assembleias Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária (AGE) de forma presencial. A programação ocorreu no dia 16, no Sicredi Região dos Vales, em Encantado, com a presença de 68 delegados das macrorregiões, que representaram o quadro social.

O presidente do Conselho de Administração, Gilberto Piccinini, lembrou que desde 2007 a cooperativa possui o Programa de Retribuição Social, que valoriza os associados que completam 65 anos. Mas, para isso, precisam manter o capital social na Dália. “Atualmente, são 295 produtores que recebem retribuição social, totalizando R$ 357.340,26”, informa. Citou ainda outro programa, também instituído em 2007: o Benefício Sócio-Fundador, para o qual a cooperativa destinou, no ano passado, R$ 29,7 mil para os únicos cinco cônjuges de sócios-fundadores vivos. Em seguida, houve apreciação e aprovação dos delegados do balanço do exercício de 2021.

Setor de carnes

O presidente-executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, salientou que no ano passado a cooperativa obteve R$ 1.900.940.119,00 de receita operacional bruta. Conforme ele, 2020 foi um ano positivo para o setor de carnes, em decorrência da Peste Suína Africana na Ásia, continente que consome o equivalente à metade da carne suína do mundo e, por isso, passou a ser o principal comprador de produtos suínos do Brasil. Além disso, lembrou que o custo dos grãos em 2020 era mais baixo.

Contudo, em 2021, o preço do milho cresceu 100%, assim como outros insumos registraram aumentos entre 50 e 60%. “Com a estabilidade da produção de carne suína na China, já esperávamos por uma crise, mas as dificuldades se acentuaram em 2021 devido ao ápice da pandemia e dos diversos aumentos de custos.” Freitas mencionou ainda o aumento do imposto estadual, que vem se acumulando desde o governo Sartori. “O RS não tem mais competitividade em relação a Santa Catarina e o Paraná.”

Produção leiteira

Para o segmento leiteiro, o presidente Executivo disse que o motivo para o baixo preço é o menor custo de produção da Argentina e do Uruguai. “A carga tributária desses países é bem menor. Ao ingressarem no Brasil com menor preço, forçam a baixa do valor do litro e, com isso, ocorre uma redução na nossa rentabilidade”, explica. Conforme Freitas, a crise da agroindústria é resultado das dificuldades de mercado, além do custo da máquina pública. “Este é o momento de olhar para o nosso negócio, retrair as perdas, nos mantermos alinhados nos três setores, pois lá na frente as agroindústrias se potencializarão, apesar de agravada agora pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.”

Conselho Fiscal
Foram eleitos para a gestão 2022: Josemar Gambatto, André Guaragni e Gustavo Fleck (titulares); Daniel Fröhlich, Daian Selli Giordani e Eduardo Augusto Goecks (suplentes).

Comissão Eleitoral
Foi eleita e empossada a comissão eleitoral para o exercício 2022-2026: Veridiana Alba, Adelar Berá e Admir Lorenzon (titulares); e Felipe Mattiello Costela e Flávio Antônio Villa (suplentes).