Quando se fala em confiança, tentamos nos apegar, muitas vezes, ao externo, às pessoas a nossa volta por acreditarmos que o suporte vem delas. No entanto, a verdadeira confiança está dentro de nós, na conexão com nosso íntimo, com a fé que nos mantém firmes, independente de religião ou crença específica. Nesse sentido, confiar significa perceber que o processo interno de intimidade consigo mesmo é um salutar exercício de reconhecimento de si mesmo e suas potencialidades.
Em toda a minha vida tive muitos obstáculos para enfrentar, mas aprendi que eles vieram para testaram a minha fé, a minha confiança e a crença que tudo passa e se harmoniza de alguma forma. O importante é ter a humildade de se reconhecer com suas imperfeições e suas falhas para, a partir disso, compreender tudo como experiências da vida. Agradecer mais do que pedir, conquanto sempre haja uma nova chance para quem tem coragem de enfrentar. Assim, cada degrau evolutivo deve ser bem sólido no sentido de se saber numa constante escala crescente, mesmo que, em alguns momentos, tenhamos que nos dirigir ao apoio de amigos e familiares, porque somos humanos e sempre em aprendizado.
A confiança tem muito a ver com a certeza que o melhor está por vir, quando se resiste com resiliência às maiores adversidades. É por isso que estamos aqui, para vencer desafios com a confiança de que somos úteis e podemos melhorar a cada dia. Somos seres em construção diária a nos conhecermos melhor num processo de saber quem somos. Por isso, cada um é singular e importante nesse mundo.
Portanto, confiança acaba por ser um pilar interno que precisa ser alicerçado dentro de cada um como as raízes de uma árvore com seu tronco frondoso. Somos cocriadores, pois somos conduzidos por Deus o tempo todo na medida em que queremos acertar, superar e seguir melhorados. E a gratidão deve ser imensa sempre, na tentativa de novas oportunidades para nos melhorarmos e servirmos com amor às pessoas.
