Cogestão suspensa por mais duas semanas

Pandemia no RS

Cogestão suspensa por mais duas semanas

Em reunião com prefeitos, governador Eduardo Leite detalha próximo decreto, com manutenção das restrições para abertura do comércio considerado não prioritário. Ao mesmo tempo, chefe do Piratini descartou lockdown nas próximas semanas

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Cogestão suspensa por mais duas semanas
(Foto: Divulgação)
Vale do Taquari
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O governador Eduardo Leite confirma a continuidade do sistema adotado nesta semana até o dia 21 de março. A reavaliação da volta ou não do modelo de cogestão, que implica na possibilidade de prefeitos e regiões adotarem protocolos mais ou menos flexíveis, só ocorre após esses próximos 15 dias.

De acordo com o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), e prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch, foi descartado um lockdown estadual. “Essa é uma alternativa que não faz parte da estratégia do governador nestas próximas semanas”, afirma.

O decreto com os detalhes do funcionamento das próximas semanas deve ser publicado ainda hoje. Além da continuidade das restrições de funcionamento para algumas atividades comerciais, também será mantida a exigência de fechamento dos estabelecimentos a partir das 20h.

Socorro para pequenas e médias empresas

Diante dos prejuízos para os comércios, a equipe da Secretaria da Fazenda elabora um plano de socorro para pequenas e médias empresas. O modelo será apresentado nos próximos dias e prevê revisão nos prazos para pagamento de impostos, além da possibilidade de linhas de crédito.

“Isso não foi detalhado na reunião, mas o governador afirmou que faz parte do plano prestar algum auxílio para quem está tendo prejuízos”, afirma Kohlrausch.

Sem flexibilização

O encontro virtual teve presença de representantes de todas as regiões do RS. Um dos assuntos tratados foi a demanda de comerciantes para algumas flexibilizações, em especial para abertura das lojas para o pagamento de crediários.

“O governo não vai atender essa reivindicação. Pelo menos agora. Pelo argumento do governador, essa alternativa torna mais complexa a atuação dos fiscais. Não se saberia distinguir qual o cliente que foi pagar uma conta e qual foi comprar algo”, explica o presidente da Amvat.

Na próxima semana, diz Kohlrausch, será agendada uma reunião com prefeitos da região para avaliar o cenário e a eficiência das medidas adotadas pelo Estado. “Este é um momento em que precisamos de unidade. Por isso a Amvat decidiu atender as orientações do Estado. Só com o trabalho conjunto vamos conseguir reduzir a taxa de contágio, que está muito elevada.”

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