“Escolas privadas têm condições de receber crianças com responsabilidade”

Sem aulas

“Escolas privadas têm condições de receber crianças com responsabilidade”

Opinião é da vice-presidente do Sindicreches, Talina Romano, sobre volta às aulas nas escolas de educação infantil privadas

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“Escolas privadas têm condições de receber crianças com responsabilidade”
(Foto: Arquivo A Hora)
Estado

Federação Nacional das Escolas Particulares aponta que 80% das escolas infantis privadas podem fechar em função da covid-19. Conforme levantamento feito pela entidade, 56% das creches estão com a receita praticamente zerada pela falta de alunos durante a pandemia.

A dificuldade financeira foi confirmada pela vice-presidente do Sindicreches, Taliana Romano. Na manhã de hoje, ela participou do Programa Frente e Verso e se queixou da “falta de reconhecimento” às escolas infantis.

Talina Romano

Para Talina, o trabalho das escolas infantis vai além de abrigar as crianças enquanto os pais trabalham. Envolve um contexto pedagógico e educacional, afirma.

Como um dos sinais da falta de reconhecimento das escolas infantis, Talina cita que o Sindicreche não possui representante no Comitê Operacional de Emergência (COE) de Lajeado. “Ali as entidades vão dizer o que deve ser feito para evitar a disseminação do vírus. E não temos abertura para ajudar nesse debate”, percebe.

Em Lajeado, Talina estima que cinco a nove escolas infantis estão a beira da falência em função da falta de alunos e de pagamento no período de pandemia. Conforme Talina, governos que compraram vagas em creches privadas mantiveram parte dos pagamentos para que as instituições se mantivessem.

Talina defende o retorno das aulas nas escolas infantis privadas. Na avaliação dela, as instituições possuem um número menor de alunos, o que possibilita cuidados e distanciamento necessário. “Escolas privadas têm condições de receber crianças com responsabilidade”, afirma. “Assim as crianças não ficam pipocando de vizinho em vizinho e entre parentes, o que possibilita o contágio”, conclui.

Entrevista completa no link:

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