“Em 44 anos de Ascar e Emater, muito ensinei, mas muito aprendi”

Abre Aspas

“Em 44 anos de Ascar e Emater, muito ensinei, mas muito aprendi”

Nessa terça-feira, 2 de junho, a Emater/Ascar completa 65 de atividades. Luis Celeste Fassina ajudou a construir essa história nos últimos 44 anos no Vale do Taquari. Natural de Arvorezinha, começou como extensionista rural e hoje atua no Escritório Regional em Lajeado, que congrega 55 municípios do Vale do Taquari e Vale do Caí.

Por

Atualizado quarta-feira,
03 de Junho de 2020 às 09:41

“Em 44 anos de Ascar e Emater, muito ensinei, mas muito aprendi”
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

• Como chegou à Emater? Trabalhou com outra coisa antes?

Após concluir o curso Técnico Agrícola, prestei concurso na Ascar – Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural, em 1976. A Emater – Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural, ainda não existia, tendo sido criada criada em 14 de março de 1977. Foi meu primeiro e único trabalho até hoje com carteira assinada. Neste ano, se completam 44 anos de atividades, sendo 31 anos dedicados à Extensão Rural. Desde 2007, minha atuação vem sendo no Escritório Regional da Emater de Lajeado, na área contábil, financeira, administrativa e patrimonial.

• Depois de tantos anos atuando na empresa, como é a relação com os produtores?

Em minha atuação, sempre adotei uma postura correta e transparente e, da mesma forma, uma postura respeitosa e amigável com todas as pessoas, seja no relacionamento pessoal ou profissional. O serviço de extensão rural, para ser exitoso, exige bons relacionamentos pessoais e profissionais com pessoas e profissionais dos mais diversos segmentos da economia.

• Que papel tem este trabalho na sua vida?

Em 44 anos de Ascar e Emater, muito ensinei, mas muito aprendi. A convivência com a diversidade de atividades, de ambientes e de pessoas só me trouxe ensinamentos que, com certeza, ficarão para toda vida. Me sinto muito grato em ter dedicado minha vida a esta instituição que muitos benefícios proporcionou à comunidade gaúcha. Hoje o serviço de Extensão Rural no Rio Grande do Sul completa 65 anos de existência. Me orgulho em fazer parte de dois terços da vida de uma instituição que semeou idéias para colher mais alimentos, preocupando-se constantemente com a qualidade de vida das pessoas, a preservação e a renovação dos recursos naturais.

• Qual a importância do trabalho da Emater para a comunidade?

Para quem acompanhou de perto, com certeza, teria muito a contar. A evolução foi grande e a olhos vistos. Seja pela proposição e transferência de novas tecnologias, mudança de hábitos e costumes, incremento da produtividade, melhoria da qualidade de vida das famílias, entre outras. Resultado de um trabalho que, a partir da realidade atual, busca sempre visualizar, inserir, projetar e elevar as condições existentes para uma nova realidade. Sem dúvidas, é um trabalho de suma importância, seja no aspecto social, ambiental, econômico, etc.

• O que planeja para sua aposentadoria?

Assim como teve um começo, também vai ter um fim. Acredito que depois de 44 anos de atividades desempenhadas numa organização, esteja chegando ao final de um ciclo. Quem sabe, em tempo ainda de iniciar um novo, um recomeço que, diante de um cenário indefinido e agravado pela Covid-19, deve ser bem pensado.

Acompanhe
nossas
redes sociais