“Não estamos na zona de segurança”, avalia promotor

Avaliação do distanciamento

“Não estamos na zona de segurança”, avalia promotor

Sérgio Diefenbach diz que o momento atual é o mais perigoso por gerar certo relaxamento com o distanciamento social

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Atualizado sexta-feira,
29 de Maio de 2020 às 10:11

“Não estamos na zona de segurança”, avalia promotor
Vale do Taquari

O programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, entrevistou o Promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, nesta sexta-feira, dia 29, referente o cumprimento das regras de distanciamento social em estabelecimentos comerciais, nas ruas e nos frigoríficos da região.

Conforme Diefenbach, ainda é cedo realizar uma avaliação da conjuntura atual, pois a região ainda está no meio da pandemia. “Tivemos momentos críticos e agora parecemos estar em um momento de estabilidade. E, por isso, pode ser o momento mais perigoso, por gerar certo relaxamento”, explica.

O promotor entende que mesmo o município testando mais, também há mais casos que em outros lugares por apresentar focos em locais que convivem muitas pessoas. “O trabalho do Ministério Público (MP) foi para auxiliar a rede médica e a vigilância epidemiológica para que planejassem estratégias de combate e controlassem a contaminação a tempo”, explica. “O tempo foi necessário para que todos os setores se estruturassem.”

O promotor avalia que é necessário ter cautela. “Já ouvimos pessoas falando sobre pós-pandemia, mas ainda não estamos em zona de segurança. Por isso as escolas, os campeonatos e demais atividades ainda não retornaram.”

Atuação nos frigoríficos

O MP segue com o monitoramento nos frigoríficos da região. Segundo o promotor, as plantas locais estão atendendo as recomendações e construindo medidas para evitar novos contágios. “Acompanhamos de perto a atuação e teremos um case de sucesso com o cuidado com as pessoas”, analisa. Para ele, as medidas adotadas servirão de modelo para as demais regiões.

Comércio

Diefenbach avalia que o comércio cumpre com as medidas necessárias. “Já verificamos que todos adotam o álcool gel, o uso da máscara por funcionários e clientes”, explica.

Confira a entrevista na íntegra:

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