Municípios pressionam Anatel por melhorias na telecomunicação

Vale do Taquari

Municípios pressionam Anatel por melhorias na telecomunicação

Reunião na agência reguladora em Brasília deve ser marcado para o dia 3 de dezembro

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Municípios pressionam Anatel por melhorias na telecomunicação

A busca por melhorias no sinal telefônico e acesso à internet vai parar na capital federal. Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, o deputado estadual Elton Weber (PSB) deve agendar para o dia 3 de dezembro uma reunião na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
 
Objetivo do encontro será pressionar pelo avanço do marco regulatório do setor da telecomunicação. A proposta, que tramita no Senado desde 2016, pode garantir um investimento de R$ 20 bilhões para o setor de banda larga fixa no Brasil.
 
A reunião na Anatel foi orquestrada durante audiência de defesa do consumidor na Assembleia Legislativa. O evento ocorreu ontem, 21, com a presença de prefeitos, representantes de operadoras e da Anatel.
 

“Municípios não podem esperar mais”

Prefeito de Imigrante e vice-presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Celso Kaplan representou a região na audiência ao lado do prefeito de Fazenda Vilanova, José Censi e vice-prefeita de Westfália, Evanete Grave.
 
box telefoniaEm seu pronunciamento de cinco minutos, Kaplan ressaltou os problemas enfrentados pelos municípios interioranos com a falta de sinal telefônico e acesso à internet. “As operadoras falam de 4G e 5G, mas há lugares no interior onde nem há telefonia móvel direito”, argumenta.
 
Kaplan também citou a mobilização da Amvat para cobrar melhorias das operadoras junto ao Procom, sem sucesso até o momento. Conforme ele, as operadoras respondem que atendem 80% da cobertura na área urbana e cumprem com a lei. Na área rural, não há obrigatoriedade de garantir o sinal.
 
Para o prefeito de Imigrante, é necessária uma nova política pública que trate sobre a telecomunicação. “Será importante esse encontro na Anatel para cobrar a celeridade no marco regulatório. Se há recursos, os municípios não podem esperar mais. Os avanços tecnológicos são muito rápidos”, finaliza.
 

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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