Boas vindas

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Boas vindas

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Encarar novos desafios me motiva muito. Continuar o trabalho da colega Victória Lieberknecht é ainda mais desafiador. Ela se despediu da coluna no último sábado, com gostinho de nostalgia. Todas as pessoas que passam pelo caderno Você deixam a sua marca. Com a Victória não foi diferente.

Agora chegou a vez de me arriscar por essas páginas e conquistar vocês, leitores. Claro, com uma ajudinha dela, que deixou tudo organizado. É um prazer continuar o trabalho que a Victória fez com tanta dedicação.

Na minha estreia, vou falar de família. Venho de uma que me apoia em todas as decisões. Tenho um pai guerreiro e batalhador que não mede esforços para dar uma vida de qualidade para os cinco filhos que criou junto com a minha mãe. Uma mulher de coração enorme que põe a nossa felicidade acima de qualquer necessidade.

Estive na barriga dela com mais dois irmãos. Quando nós três nascemos o mano mais velho tinha apenas quatro anos e também precisava de atenção. Depois veio a mais nova para completar a alegria que a nossa casa se transformou. Quer família melhor do que essa?

Tenho certeza de que você também se sente assim ao lado das pessoas que formam a sua família. Seja ela de sangue ou não. O que importa mesmo é o sentimento compartilhado, o respeito e o amor.

Em uma sociedade que, culturalmente, ainda acredita que família tem que ser composta da forma tradicional, quebrar tabus e preconceitos se tornou cada vez mais importante. A reportagem especial do caderno deste fim de semana conta a história do casal Cristina e João Carlos que adotou a pequena Luiza quando ela tinha apenas um ano e oito meses.

Desde o primeiro dia eles a chamaram de filha e ela os chamou de pais. Essa relação, mesmo que não seja sanguínea, criou laços de coração. O amor e cuidado são os principais ingredientes servidos no café todas as manhãs.

Você também conhecerá a história do Samuel, que é criado pelos avós desde que nasceu. Mesmo visitando a mãe, é na casa do Seu Eloi e da Dona Inês que ele criou um lar. Estas relações “fora do padrão” são bons exemplos para nos mostrar que família é onde tem respeito e amor.

Boa leitura!

BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais