Expert em cerveja assina coluna no Gastrô

ARTE E PRAZER

Expert em cerveja assina coluna no Gastrô

A partir da próxima semana, o Gastrô ganha um espaço fixo para difundir a cultura cervejeira no Vale do Taquari. A coluna Vamos Falar de Cerveja trará estilos e sugestões de harmonização da bebida que tanto atrai os moradores da…

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Expert em cerveja assina coluna no Gastrô
Vale do Taquari

A partir da próxima semana, o Gastrô ganha um espaço fixo para difundir a cultura cervejeira no Vale do Taquari. A coluna Vamos Falar de Cerveja trará estilos e sugestões de harmonização da bebida que tanto atrai os moradores da região. O conteúdo fica por conta do sommelier de cervejas André Pereira, 42.

Natural de Porto Alegre, ele é formado em Turismo e Hotelaria pela PUC-RS e tem mais de dez anos de experiência no setor. Atual morador de Lajeado, é também professor no Castelinho.

Seu interesse profissional pela ceva começou após trabalhar em uma rede de franquias de cervejas especiais. O título de sommelier foi conquistado na Escola Superior de Cerveja e Malte, em Blumenau (SC). O curso tem parceria com a academia alemã Doemens, conferindo titulação internacional. “Com essa formação, são cerca de quatro mil pessoas no mundo.”

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Em sua avaliação, o Brasil segue um ritmo interessante no setor de cervejas artesanais. “Temos, em média, a abertura de duas novas cervejarias por dia no país.” Explica que ainda há muito o que descobrir nesse universo. Por isso, sua contribuição será abordar os diversos estilos e indicar com quais pratos cada um combina. Além disso, os leitores poderão enviar dicas e dúvidas ao especialista.

Segundo Pereira, uma forma mais genérica de casar comida e cerveja é ‘pratos leves com bebidas leves, pratos pesados com bebidas pesadas’. Também é possível se guiar pela complementação: uma cerveja com mais dulçor para acompanhar um prato adocicado. Outra forma é por contraste: uma ceva mais amarga com um prato doce, por exemplo. “Nesse caso, você ‘limpa’ a boca a cada gole. Seria mais ou menos o que fazemos com o café, para ‘cortar’ o doce.”

Em uma degustação, o sommelier de cerveja usa os cinco sentidos. O primeiro é a audição, quando se abre a garrafa e se ouve o estouro proveniente da carbonatação (processo ligado à refrescância e espuma). Na hora de servir, explica, existem copos específicos para cada estilo, mas, na falta desses, uma taça de vinho resolve.

Nessa etapa, ele observa se a espuma está adequada e também a cor da bebida – que pode ir desde um amarelo-palha clarinho até tons de marrom e vermelho escuros. Os aromas podem variar do de biscoito água e sal até pão de mel ou frutas secas, em cervejas mais encorpadas. Na boca, o profissional identifica aspectos como dulçor e amargor. Já o retrogosto é o que se percebe quando se solta o ar pelo nariz.

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Na casa de Pereira, o que não pode faltar é uma garrafa de IPA. “Acho a IPA uma cerveja coringa. Acompanha bem doces e salgados e também é boa para ser tomada sozinha.”

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