Vereadores aguardam texto do Plano Diretor

Lajeado - Envio do plano Diretor

Vereadores aguardam texto do Plano Diretor

Oposição cobra agilidade no estudo do planejamento urbano

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Vereadores aguardam texto do Plano Diretor
Lajeado

A votação do projeto de lei do novo Plano Diretor do município deve ocorrer ainda em 2018. É essa, ao menos, a posição do líder de governo na câmara, o vereador Mozart Lopes (PP). Na sessão de ontem, a oposição cobrou agilidade na finalização do estudo que já custou quase R$ 200 mil aos cofres públicos.

Carlos Ranzi (MDB) lembrou a contratação do escritório do engenheiro paranaense, Ênio Perin, responsável pela coordenação do planejamento. Além desse gasto, o município também alugou uma sala comercial na rua Bento Gonçalves para servir como uma espécie de “escritório” para debater o futuro da cidade.

“Houve dispensa de licitação para gastar R$ 192 mil. O valor foi gasto e havia promessa de que o projeto entraria na câmara no início deste ano. Por que não entrou?”, questiona. “Não vamos estudar rascunho. Seria perda de tempo. Estamos esperando o projeto”, reforça o vereador.

Ainda de acordo com Ranzi, empresários cobram alterações no atual Plano Diretor, e a demora por parte do Executivo gera apreensão entre os empreendedores, diz. O parlamentar ainda ironiza a possibilidade de veto ao PL de autoria dele, aprovado pela casa na semana passada, e que altera a Taxa de Ocupação nos estacionamentos de subsolos em prédios na av. Piraí.

Líder de governo, Lopes garantiu que o PL será encaminhado, porém, não citou qualquer data. “O plano está chegando. Foi discutido com a Seavat, Sinduscon. Virá sem pedido de urgência. Teremos até o fim do ano para discutir o futuro da nossa cidade”, diz.

“Será com participação dos munícipes. E não de dentro para fora”, corrobora o colega de sigla, Waldir Gisch (PP).

Blau fala em “falcatrua”

Waldir Blau (MDB) cobra investigação por parte do Ministério Público (MP) e do Executivo acerca do contrato de calçamento da rua Marques de Souza, no bairro Igrejinha. Segundo ele, a empresa não iniciou a obra, mas já começou a cobrança. “Moradores já pagaram metade ou mais. A empresa é falcatrua. Como pode enviar boletos de algo que não iniciou. Os moradores devem aguardar a obra pronta”, afirma.

Projetos aprovados

Na sessão de ontem, todos os projetos foram aprovados por unanimidade, com exceção da vereadora Mariela Portz (PSDB), que não estava presente. Foram autorizadas aberturas de dois créditos especiais e um suplementar, totalizando mais de R$ 1,5 milhão.

Também foi aprovada a cedência de uso do imóvel da rua Rosalina Schneider Baron, no bairro Campestre, para o Esporte Clube União Campestre. Da mesma forma, os vereadores aprovaram o PL do Executivo para ceder área à Associação de Moradores do Bairro Imigrante, na rua Willibaldo Eckhardt.

Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

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