Os vereadores aprovaram três projetos na sessão de ontem. Um deles autoriza a criação de um novo cargo comissionado, na função de assessor de secretaria, com salário de mais de R$ 5,6 mil.
A proposta da mesa diretora foi aprovada com o voto contrário de Sérgio Kniphoff (PT). Hoje a câmara já dispõe de um assessor de secretaria, no padrão CC3. Com a proposta, serão duas pessoas para o cargo, em um gasto mensal superior a R$ 11 mil.
O projeto é assinado pelo presidente do Legislativo, Éder Spohr (MDB), pelo vice Paulo Adriano da Silva (PPL) e pela secretária Arilene Maria Dalmoro (PDT). Na justificativa, a mesa diretora afirma que a mudança é necessária para assegurar o bom funcionamento da câmara.
Conforme o texto, o novo CC ajudará no cumprimento das demandas diárias de assessoramento nos trabalhos da ordem do dia, na recepção e condução do público aos locais e pessoas solicitadas, na orientação dos trabalhos de protocolo e na tramitação do expediente.
Também foram aprovados o projeto que autoriza a reforma da calçada na rua Júlio de Castilhos e outro que inclui eventos no calendário oficial do município.
Prevista para ser votada ontem, a proposta do vereador Carlos Ranzi (MDB) que altera o Plano Diretor de forma a permitir construções com mais números de vagas de estacionamento na avenida Piraí foi adiada por um pedido de vistas da vereadora Mariela Portz (PSDB).
Para ela, a questão deve ser analisada com cuidado, diante dos índices de permeabilidade do solo. “As cidades do mundo todo estão fazendo o contrário do que se propõe aqui, e ainda não temos o parecer do Copur, que é contrário ao projeto.”
De acordo com Adi Cerutti (PSD), se a proposta é boa para a avenida Piraí, deveria ser válida para todas as demais ruas da cidade. “Estamos devolvendo esse projeto e esperamos que ele possa ser votado em breve.”
Goteiras
Jones Barbosa da Silva (MDB) pede que o Executivo solucione problemas de goteiras e nas instalações elétricas na creche Criança Feliz, no bairro Campestre. Segundo ele, foram colocadas sacolas plásticas no teto das salas para conter as goteiras.
“É o mesmo problema que relatei um ano atrás e até agora nada foi feito”, critica. A secretária de Educação Vera Plein será chamada.
Recolhimento de móveis
O acúmulo de móveis velhos nas ruas de Lajeado foi abordado por Waldir Blau (MDB). Segundo ele, o número de material deixado ao relento aumentou devido ao rompimento do contrato com a empresa que fazia o serviço de recolhimento. “Foi encerrado por questões políticas”, aponta.
De acordo com Ernani Teixeira (PTB),a lei impede que os moradores queimem o material, fazendo com que o serviço de recolhimento seja fundamental para assegurar a limpeza das ruas.
Thiago Maurique: thiagomaurique@jornalahora.inf.br
