Câmara estima R$ 6,5 mi para obra da sede própria

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Câmara estima R$ 6,5 mi para obra da sede própria

Concurso da Univates deve escolher o projeto arquitetônico

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Câmara estima R$ 6,5 mi para obra da sede própria
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O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Univates apresentou ontem um esboço do concurso para escolha do projeto arquitetônico da sede própria do Legislativo. O empreendimento está estimado em R$ 6,5 milhões e poderá ser construído na rua Júlio May, no terreno da antiga Praça Mário Lampert.

De acordo com o documento entregue aos vereadores pelo grupo de arquitetos e estagiários, o concurso tem como objetivo a elaboração de uma proposta de um “estudo preliminar”, com produção dos projetos de arquitetura e paisagístico, para ser implantada no terreno de 1,8 mil metros quadrados.

Estavam presentes na apresentação os arquitetos Henrique Caumo e Laura Costa, além de Danielle Rockenbach e Alex Carvalho Brino. A ideia é divulgar os temas e problemas do concurso na primeira segunda-feira pós-férias de julho. Entretanto, a data ainda não foi confirmada pelo grupo da Univates.

O espaço prevê aumento no número de vagas no Legislativo. Hoje, são 15 vereadores. Mas a proposta prevê gabinetes de 12 metros quadrados, com uma antessala em cada um, com as mesmas dimensões. Também está previsto um plenário de 420 metros quadrados, para receber até 314 pessoas.

Além do plenário e dos gabinetes com antessala, o projeto arquitetônico e paisagístico precisa comportar uma recepção para até dez pessoas; sala das comissões; sala da presidência; secretaria com espaço para arquivo e almoxarifado; ouvidoria; contadoria; assessoria jurídica; assessoria de imprensa; copa e cozinha; e 70 vagas de estacionamento.

Permuta com o governo

Presidente da câmara de vereadores, Ederson Spohr (MDB) quer chamar a Associação Comercial e Industrial (Acil), CDL e demais entidades de classe para o debate. Parte dos convites já foi enviada ontem, pela assessoria de comunicação da câmara. Spohr quer permutar, com a empresa a ser contratada, terrenos públicos para custear a obra.

Sobre o valor estimado para o empreendimento, afirma que está abaixo de algumas cotações realizadas em anos anteriores. “Chegou a se falar em R$ 20 milhões”, relembra. Sobre o processo de contratação da empresa e escolha do modelo de negociação, ele afirma que a decisão precisa ser tomada em grupo. “Queremos deixar um legado de transparência.”

Vetos e denúncia

Na sessão de ontem, os vereadores aprovaram o veto a uma emenda aprovada pelos vereadores para o texto das Parcerias Público-Provadas. O texto aditivo incluía novos membros ao Conselho Gestor do programa de concessões. De acordo com o governo, tal mudança “merece maior discussão, pois da forma como aprovada, trás instabilidade jurídica”.

Multas

Os parlamentares também debateram o polêmico PL do Executivo, que regulariza as multas por obras consideradas irregulares, entre essas, o fechamento de sacadas em prédios cujo índice construtivo já estiver excedido. Sobre esse projeto, Ranzi e Paulo Tóri (PPL) assinaram duas emendas sugerindo a exclusão das multas nesses casos, e também diante de recuos de jardim e construção de rampas.

Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

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