Representantes da Univates e da Secretaria de Saúde (Sesa) compareceram ao plenário da câmara de vereadores ontem para atender aos questionamentos dos parlamentares acerca do processo seletivo para contratação dos profissionais que atuarão – sob coordenação da universidade – nas principais unidades de saúde que atendem pelo SUS.
Na sessão plenária da semana passada, alguns vereadores criticaram o processo seletivo organizado pela instituição de ensino. Nilson do Arte (PT) citou que muitas pessoas haviam reclamado da dificuldade das questões. Também havia preocupação com o pagamento do FGTS dos funcionários que hoje ainda atuam nos postos por meio do Instituto Continental de Saúde (Icos).
Na reunião de ontem, estavam presentes o secretário da Saúde, Tovar Grandi Musskopf, e o assessor jurídico da Univates, Álex Sandro Herold. De acordo com o representante da universidade, o resultado do processo seletivo apontou mais candidatos classificados do que vagas a serem preenchidas, com exceção da prova aplicada aos técnicos em Enfermagem, que foram cinco classificados para 17 vagas.
“Ficou estabelecido que o ponto de corte fosse reduzido em um ponto para que dos 103 inscritos, tivéssemos 29 classificados, podendo, assim, preenchermos todas as vagas abertas”, explicou o assessor jurídico.
Os vereadores sugerem que todas as vagas passem pelo ponto de corte (redução de um ponto).
Herold conclui que 40% dos profissionais ligados ao Icos – empresa terceirizada responsável pela contratação dos profissionais até o dia 28 de junho – devem permanecer nas funções. Essa era outra preocupação dos vereadores: a perda do vínculo entre profissionais e moradores. “A Univates ofereceu um processo seletivo acessível a todos, sem cobrança de inscrição, justamente para que todos tivessem a oportunidade de disputar as vagas.”
Projetos aprovados
Durante a sessão de ontem, apenas dois projetos de lei foram votados, ambos protocolados pelo Legislativo.
O primeiro, de autoria dos parlamentares Carlos Ranzi (MDB), Paulo Tóri (PPL), Sérgio Kniphoff (PT) e Ildo Salvi (REDE), altera dispositivos da lei municipal de pavimentação comunitária.
O segundo denomina de rua Marcos André Prass uma via no Loteamento Coliseu.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br
