A câmara de vereadores realiza nesta quinta-feira, às 19h, uma audiência pública. O objetivo é debater com a comunidade a possível construção da sede do Legislativo.
Hoje as sessões são realizadas em um prédio alugado na rua Eliseu Orlandini, quase em frente à prefeitura. O custo mensal com aluguel é de R$ 2.490.
Conforme o presidente Gilvani Bronca (PTB), a intenção é iniciar a obra ainda este ano e não pagar mais aluguel. O Executivo doou um terreno próximo, na mesma rua, para essa finalidade. “Já temos a área e agora estamos discutindo com a comunidade também, uma forma democrática, para que as pessoas possam participar dessa decisão e não somente nós entes públicos”, comenta.
Para a obra, que será feita em etapas, o Legislativo usará o orçamento próprio. “O objetivo é construir em etapas, em dois, três, quatro anos. Seria em torno de 1% do orçamento municipal por ano, que corresponde em torno de R$ 300 mil”, acrescenta.
O presidente salienta que o projeto não está concluído, em função disso, ainda não se sabe o valor total do investimento. Explica que somente a partir do momento da conclusão do projeto se saberá em quantos anos a obra será feita.
No ano passado, a câmara de alugou o prédio para ser a nova sede. Antes, a Casa Legislativa estava situada em uma sala dentro da prefeitura. O principal motivo da mudança foi a acessibilidade, além de um espaço maior.
Bronca acrescenta que o prédio próprio não foi iniciado no ano passado, pois não havia recursos disponíveis no orçamento. Segundo ele, foi deixado uma reserva para a compra ou construção da sede própria, sendo definido pelos vereadores a construção, por ter o terreno.
Espaço para eventos diversos
O presidente do Legislativo comenta que todos os vereadores se mostraram favoráveis à iniciativa. Bronca diz ainda que a comunidade está solicitando o espaço da câmara para a realização de várias programações. “É um local que poderá vir a auxiliar a comunidade em reuniões, audiências, palestras, enfim, outros eventos”, afirma.
Paulo Koste (PSDB) elogia a proposição da mesa diretora. “A câmara precisa de uma sede própria. Nosso município é carente de um auditório para ser usado pelo próprio Executivo e entidades, então, esse espaço terá múltiplas funções”, comenta.
Koste acrescenta que na primeira reunião sobre o assunto todos os vereadores foram favoráveis à obra. Segundo ele, a reunião com a comunidade é importante para saber a opinião da mesma sobre o assunto.
Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br
