A seleção iniciada pela Universidade do Vale do Taquari (Univates) para contratar as equipes médicas às Unidades Básicas de Saúde é questionada. A dificuldade das provas foi a principal queixa debatida.
Vereador do PT, Nilson do Arte, demonstra preocupação com as demissões com a mudança de gestão dos postos.
De acordo com ele, o processo da Univates para a contratação dos novos terceirizados também é motivo de reclamações. “Só cinco técnicos de enfermagem conseguiram aprovação”, diz.
Além disto, outro problema vem preocupando os vereadores: as rescisões trabalhistas dos servidores ligados ao Icos. Segundo Sérgio Rambo, do PT, há o risco do governo municipal ter de arcar com os custos. Os parlamentares temem possíveis problemas no pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço aos terceirizados.
Também na área da saúde, Rambo falou sobre a possível retirada do Projeto de Lei que prevê aumento de R$ 72 mil no contrato entre prefeitura e Hospital Bruno Born (HBB). Para o petista, a entidade estaria decidida a não reabrir a porta de acesso geral ao público naquele setor de atendimento. “É um fato histórico e muito triste”, diz.
Projetos aprovados
Cinco projetos foram votados e aprovados na sessão de ontem. Quatro eram referentes a créditos suplementares e especiais. O principal desses prevê R$ 150 mil oriundos da câmara e serão destinados ao acréscimo no orçamento da Secretaria de Saúde com a finalidade de custear exames de Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada à população.
Comissões da câmara também se reuniram ontem. Foram debatidos os projetos de incentivo às microcervejarias, o próprio convênio com o HBB, o novo termo de associação à Amturvales, entre outros.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br
