A pista atlética do Colégio Teutônia sediou no sábado, 14, o 16º Troféu Teutônia de Atletismo. Alunos da instituição de ensino foram destaque em diversas categorias.
Participaram mais de 200 atletas, em 39 provas, dos naipes masculino e feminino. As categorias foram divididas em sub-12, sub-14, sub-15 e sub-18.
Os alunos do colégio anfitrião conquistaram 53 medalhas – oito na categoria sub-12, 16 na sub-14, 18 na sub-16 e dez na sub-18.
Quatro estudantes ganharam o prêmio de atleta destaque na respectiva categoria. Na sub-12, Clara Rucker recebeu pela vitória nas provas dos 500m e da pelota e o terceiro lugar nos 50m.
Com o primeiro lugar no salto em altura e nos 60m, mais a segunda colocação nos 800m e no revezamento 4 por 75m, Lucas Nobre foi o nome na sub-14.
Na sub-16, o destaque ficou com Letícia Krahl, vencedora do salto em altura e prata no revezamento 4 por 75m.
Abighail Brune, na sub-18, venceu nas provas de arremesso de peso e distância e segunda colocada no prova medley.
O evento foi organizado pela escola e teve arbitragem da Federação de Atletismo do Rio Grande do Sul (Faergs), com apoio da Rede Sinodal de Educação, Elegê e cooperativas Languiru e Sicredi.
Entrevista
“O atletismo é a base de todo esporte”
O técnico da equipe de atletismo do Colégio Teutônia, Laudenor Brune, é o responsável pelo trabalho com atletas da modalidade na cidade. Entre as joias descobertas por ele, está Jaqueline Weber, atual campeã brasileira sub-23 na prova de 1.500 metros.
A Hora – Como você organiza os treinos?
Laudenor Brune – Temos diversas categorias treinando na pista do Colégio Teutônia. Elas são divididas em quantidade de treinamentos. Tem grupo que treina duas vezes por semana, outros quatro vezes. Consideramos a prova que o atleta participa, isso determina a carga e o volume de treino.
Como prepara um atleta para as competições?
Brune – Nossa equipe é acima de tudo um projeto social. Independente da condição física e técnica, todo aluno pode participar. É uma prática saudável, uma modalidade que é bastante desenvolvida. É o carro-chefe de uma Olimpíada, por exemplo. O atletismo é a base de todo esporte. Tem muita criança que vem aqui, depois vai para outra modalidade. Em um primeiro momento, procuramos ver em que a criança pode se adaptar melhor. Fazer com que ela goste de fazer atletismo. Em um segundo plano, fazemos um treinamento mais específico. Para aí sim vislumbrar resultados.
Quais atletas de destaque nacional passaram pela instituição?
Brune – A que mais despontou foi a Jaqueline Weber. Ela era uma menina franzina, mas com muita garra e vontade. Com 11 anos, correu 1.500 metros fazendo um tempo de 5 minutos e 55 segundos. Outros alunos passaram por aqui, como a Bruna Dannebrock, medalhista em campeonatos brasileiros. Existem alguns que já passaram, outros que permanecem. Assim como sabemos que muitos atletas com futuro ainda passarão por aqui.
Que tipo de treino aconselha a quem quer iniciar no atletismo?
Brune – De início é preciso ver a faixa etária e a condição física. Ver o que a pessoa pode praticar. Não tem como colocar uma criança com sobrepeso para fazer saltos ou provas de longa distância. É preciso direcionar o atleta para uma modalidade em que ele sinta prazer de participar.
Caetano Pretto: caetano@jornalahora.inf.br