O prefeito Rafael Mallmann assina nesta segunda-feira, 16, a ordem para instalação do sistema de monitoramento no município. Serão quatro câmeras fixas e outras que podem ser movimentadas.
A central ficará na Brigada Militar, responsável pela gestão do sistema. A implementação custará aos cofres públicos R$ 300 mil por ano. O valor incluiu o aluguel e a instalação dos equipamentos, além de assistência técnica 24 horas.
Gerente de uma loja no centro, Terezinha Gregory, 57, acredita que a presença das câmeras pode inibir a ação de criminosos e vândalos.
De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Paulo Ricardo Finck, o investimento faz parte da percepção do município de que todas as esferas do poder público são responsáveis pela segurança.
Segundo ele, o projeto usará alta definição de imagens e possibilitará que sejam agregadas novas tecnologias no futuro.
Investimento necessário
A empresária Adriane Knecht, 47, defende o investimento no sistema. Dona de uma loja no centro, já teve o estabelecimento atacado duas vezes. “Quebraram a vitrina com pedras para roubar bebidas e chocolates.”
Para ela, é preciso garantir a prisão das pessoas flagradas cometendo os crimes ou, no caso dos menores, que os pais sejam responsabilizados. Em um dos ataques, lembra que a polícia chegou antes dos produtos serem roubados, mas não pôde prender os autores porque eram menores.
“Tive que investir em um vidro mais grosso e fiz seguro para evitar mais prejuízos”, destaca. Conforme Adriane, como o policiamento está com efetivo cada vez menor na cidade, as câmeras são uma boa opção.
Para a administradora de empresas Maria Cristine Wollmuth, 50, o investimento também é elogiável.“Toda verba pública que reverta em qualidade de vida para a população é importante e hoje a segurança é uma necessidade básica”, afirma.
Sistema regional
A importância da implantação de videomonitoramento para auxiliar na segurança pública foi discutida em reunião da Amvat dessa quinta-feira, 12. Consultor de segurança da empresa DGT, Marcos André da Rosa falou sobre os sistemas de cercamento eletrônico.
Para que os municípios possam integrar o sistema, que será interligado com uma central em Porto Alegre, o primeiro passo é a adesão ao SIM do RS criado para unir as iniciativas municipais, estaduais e federais.
De acordo com o presidente da Amvat, Marcelo Caumo, a adesão ao SIM na região ainda é relativamente baixa. “Vamos trabalhar para que mais municípios firmem essa parceria, e estamos avaliando a possibilidade de implantação de um sistema por meio do Consisa.”
Thiago Maurique: thiagomaurique@jornalahora.inf.br