Nobelle aposta em ritmo para fazer o público pulsar

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Nobelle aposta em ritmo para fazer o público pulsar

Banda de Estrela, surgida em janeiro, lança primeiro single neste domingo

Nobelle aposta em ritmo para fazer o público pulsar
Estrela

Imagine uma casa noturna. globos e canhões de luz com todas as cores, para todos os lados, e pessoas dançando animadas na pista, enquanto bebem e cantam, em uma espécie de coral, as músicas da banda da noite.

Esse é o cenário perfeito para a Nobelle. Banda indie estrelense surgida em janeiro deste ano, tem como proposta canções para colocar o público para cima. Eles lançam, neste domingo, o primeiro single intitulado Diz que não Vai Voltar.

Com ritmo frenético que remete desde sucessos dos anos 1980 a bandas modernas, como Interpol, Arcade Fire e Los Hermanos, a Nobelle busca composições em compassos mais agitados.

“Todas nossas músicas são acima dos 120 bpm (batimentos por minutos). Fazemos isso justamente para que o coração do nosso público pulse”, conta o vocalista e compositor Sandro Fritsch, 26. Segundo ele, o objetivo da banda é fazer com que as pessoas se divirtam enquanto escutam as canções.

“A gente cansou de música triste. Moramos no Brasil, temos que produzir músicas animadas”, compartilha Tiago Fritsch, 22, guitarrista, irmão de Sandro. A dupla, normalmente, compõe de forma compartilhada. O mais velho com as letras e o caçula com os acordes.

Som de gringo, mas com pitada tropical

Apesar de ser uma banda indie com ritmos internacionais, as letras da Nobelle são todas em português. “Se a gente fizesse em inglês, não teria sentido. A gente compõe para nossa galera, que é daqui. Queremos tocar as pessoas próximas da gente”, relata Sandro.

Além disso, o compositor busca na poética criar canções sobre temas cotidianos e romancistas, com o objetivo de que o público se identifique com as músicas. “Queremos que nossa banda represente as pessoas e que elas digam ‘esta história também aconteceu comigo’”, diz.

Sucesso em curto prazo

Com a experiência dos integrantes, que já tiveram passagens por outras bandas da região, a Nobelle estipulou metas e prazos para desenvolver o trabalho. O empresário Carlos Bohmer agencia os jovens. “Ele é nosso maior incentivo. Uma espécie de satélite que capta o nosso melhor. O Carlos entende da banda e busca, por meio dos contatos que tem, nossos shows e locais que temos de percorrer para divulgar nossa música”, conta Sandro.

Além das funções musicais, cada integrante tem um cargo extra específico na banda. Felipe Polo, por exemplo, que é designer, faz o trabalha de identidade visual. Rafael Borghetti auxilia na agenda, comunicação e logística. “No nosso tabuleiro, cada um faz o que tem que fazer para que a coisa engrene”, relata o vocalista.

Nobelle é

Vocalista – Sandro Fritsch, 26
Guitarrista – Tiago Fritsch, 22
Baixista – Rafael Borghetti, 28
Guitarrista – Felipe Polo, 22
Baterista – Gabriel Bohmer, 19

Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br

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