A rua Júlio de Castilhos serviu de palco para o desfile de estudantes, na noite de ontem. Centenas de pessoas prestigiaram a atividade que marcou a abertura oficial da 37ª edição da gincana do Colégio Evangélico Alberto Torres. Cerca de 350 alunos, além de pais e egressos da instituição se envolvem no evento.
Segundo o presidente da comissão organizadora, o estudante do 3º ano, Henrique da Silva Scheid, 16, os alunos – a partir do 6º ano – foram divididos, por meio de sorteio, em cinco equipes. Coube aos próprios integrantes definirem o nome dos grupos.
No desfile, cada uma das cinco turmas se dividiu em duas alas. Uma seguia o tema inspirado no nome da equipe e, outra, aquele definido pela comissão, que este ano é “Viagens pelo Mundo”. Nas duas semanas anteriores, de 26 de março até segunda-feira, os alunos se dedicaram à pré-gincana, período em que as aulas transcorreram normalmente – os encontros ocorriam em turno oposto, no QG das equipes.
“Acho importante a gincana porque ela incentiva a recriação e a coletividade entre alunos e professores. Trabalhar em grupo é muito importante para o desenvolvimento educacional”, conta Sabine Diedrich, 47, mãe de um aluno da 8a série.
Até sábado, durante a gincana propriamente, os competidores estarão liberados para se dedicar à atividade. Nestes dias, segundo Henrique, serão distribuídas cerca de cem tarefas. Os vencedores serão conhecidos ao meio-dia de sábado, nas quadras abertas do Ceat.
A equipe vencedora ganha medalhas, mesmo prêmio concedido aos destaques da gincana – como o Paizão, reconhecimento ao pai mais participativo. A comissão é composta por 41 pessoas, entre alunos, ex-alunos e professores.
“Vim prestigiar meu neto no desfile. Primeiro vi meus filhos se formarem no Ceat e depois os netos. A gente sempre acompanha a gincana do Ceat”, diz Lady Bergesch, 80.
A equipe Ganesh, por exemplo, escolheu, por maioria de votos, falar sobre a Índia. Segundo uma das líderes, Yasmin Curvelo Doehl, 16, dentro do tema geral, de falar sobre viagens, o grupo elegeu a Austrália como inspiração. “De todas as provas que fizemos até agora, o desfile foi a coisa mais louca.”
O pai de Yasmin, o programador Charles Doehl, 43, sempre se envolveu de alguma forma como a atividade, mas este ano dedica mais horas para participar da gincana. Para ele, além de integrar jovens e crianças, a competição exalta o trabalho em equipe e dá oportunidade para que os alunos desenvolvam o perfil de liderança. “Mesmo entre quem não tem o título de líder, dá para ver aqueles que têm a iniciativa, que se movimentam para organizar as tarefas.”