Dia de sol favorece edição de 4 anos do Arte na Praça

Lajeado

Dia de sol favorece edição de 4 anos do Arte na Praça

Famílias ocuparam o bairro Americano, onde cerca de 50 expositores mostraram seu trabalho

Dia de sol favorece edição de 4 anos do Arte na Praça
Lajeado

O Arte na Praça foi presenteado com um domingo agradável, sem chuva, e de calor suportável. A edição comemorativa de quatro anos do evento levou cerca de 50 expositores à Praça do Papai Noel, no bairro Americano. Centenas de visitantes passaram pelo local, que já se tornou referência cultural em Lajeado.

Apesar de alguns expositores terem migrado para o Moto, Liberdade e Paixão, evento que ocorria no Parque do Imigrante, a equipe do Arte não ficou desfalcada. O time ganhou o reforço de Saimon Pohren dos Santos, 35, por exemplo. Morador do bairro Santo Antônio, de Lajeado, ele usa peças de carros e motos, como engrenagens e correntes, para fabricar itens decorativos de metal.

Funcionário de uma metalúrgica, diz que as peças mais complicadas são aquelas que reproduzem algo que já existe, como uma moto Harley Davidson. Contudo, aqueles saídos de sua imaginação são a maioria.

“A Roda da Vida”, por exemplo, consiste em um homenzinho que pode movido em uma roda de acordo com movimentos manuais. “Quis mostrar que a vida é assim: uma hora a gente está em cima e, na outra, embaixo”. A mulher também ajuda, limpando e fazendo o acabamento das peças.

Segundo o coordenador-geral do evento, André Schossler, o movimento foi igualmente interessante pela manhã, com vários visitantes. Para a tarde, o público cantou parabéns, degustou bolos doados pela Vovó Faz Bolo e participou do sorteio de duas cestas. Os brindes foram doados de forma espontânea pelos artesãos. “O público está bom. Teve bastante gente que passou pela manhã também. Outra coisa é que temos vários expositores novos.”

O casal Álvaro e Ivete Wetzel estreou como expositor nesse domingo

O casal Álvaro e Ivete Wetzel estreou como expositor nesse domingo

O casal de empresários Ivete e Álvaro Wetzel, estreou na edição de aniversário. Os dois expuseram copos e garrafas de cervejarias alemãs. Os itens são trazidos do país germânico quando Wetzel viaja a trabalho.

Começou a se interessar pela bebida há quatro anos, quando conheceu um mestre cervejeiro alemão, da cidade de Kirn, com quem aprendeu a fazer. “Achei que estava fazendo grande coisa. Depois descobri que por aqui já tinha um monte de gente que fazia”. Além dos produtos para venda, ele tem uma coleção pessoal com cerca de 500 copos.

Ivete elogiou o Arte, que recebeu bem os novatos. “A feira está maravilhosa. Tem um movimento muito bom. Os organizadores estão de parabéns.”

Gesiele Lordes: gesiele@jornalahora.inf.br

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