Passada a chuva, mais uma vez, a sinaleira da esquina da Rua Júlio de Castilho com a Alberto Torres, no coração da cidade, entrou em pane elétrica. Na tarde de ontem, o barulho de buzina em meio ao congestionamento começava nas imediações da prefeitura, na avenida principal, e seguia até o cruzamento com a Av. Senador Alberto Pasqualini, sentido Centro-Florestal. A previsão é de que o semáforo retorne a funcionar a partir das 13h de hoje.
Problema recorrente na cidade, os semáforos, principalmente, da esquina citada e o localizado em frente a Sorvebom, na Benjamin Constant, são os mais atingidos por curto circuitos, sobrecargas e panes elétricas. Segundo o coordenador do Departamento de Trânsito, Carlos Kaiser, uma nova licitação para manutenção de semáforos deve ser aberta em breve para a solução do problema.
“Ainda não conseguimos identificar o problema. É complexa a manutenção de semáforos. Nosso eletricista consegue dar o suporte, mas precisamos de providências definitivas”, diz.
Na esquina da Julio de Castilhos com a Alberto Torres, uma mesma caixa de transformados alimenta dois semáforos, intercalando em tempos específicos a liberação de sinais em cada um. “Não há necessidade de ter duas caixas. Já fizemos estudo sobre isso” Acreditamos que só com nova licitação para melhorar o sistema de sinaleira solucionaremos o problema”, completa.
O problema
De acordo com o eletricista do município Jorge Lopes, 55, o problema nos semáforos da Júlio de Castilho e da Alberto Torres ocorreu devido uma falha no conector do cabo que alimenta a sinaleira.
“Ele não estava bem apertado e, com a chuva, houve um curto-circuito.” Segundo Jorge, outros casos, como quando falta energia elétrica, por exemplo, pode ocasionar a desarmação da rede. Além disso, em dias quentes pode ocorrer o superaquecimento da caixa da fonte sobrecarregar a rede, fazendo com que os semáforos parem de funcionar.
Os azuizinhos
Para controlar o trânsito, dois fiscais passaram o dia nos pontos de mais movimento. Segundo o agente Manfroi, o departamento está sempre de prontidão para casos como este. “Qualquer informação será averiguada. Se constado o problema, daremos o suporte.”
Para o empresário Rodrigo Mário, 30, o problema nos semáforos merece atenção. “A pergunta é: por que em outras cidades nunca dá problema?” Ele exalta o serviço prestado pela fiscalização. “Ainda bem que temos os azuizinhos, porque este problema acontece sempre”, finaliza.
Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br