Avançou nesta semana o projeto de videomonitoramento de Teutônia. Na tarde de quarta-feira, 7, uma comitiva do município esteve em Porto Alegre para formalizar a adesão ao Sistema Integrado com Municípios (SIM) da Secretaria Estadual da Segurança Pública. O Executivo estima iniciar a vigilância por câmeras dentro de um ano.
Com o projeto técnico concluído, a administração elabora o edital de licitação, que deverá ser lançado em até um mês. Na proposta inicial, serão 17 locais monitorados. Acessos aos bairros, ruas comerciais, áreas de bancos e outras instituições contarão com a tecnologia, conforme desenho elaborado com auxílio da Brigada Militar.
O cercamento eletrônico está incluído no orçamento de 2018. O Executivo deverá contratar o serviço por meio de locação. A instalação e a manutenção dos equipamentos ficarão sob responsabilidade da empresa licitada. O preço estimado é cerca de R$ 40 mil por mês.
Conforme o secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Ricardo Wagner, a quantidade de câmeras ainda será definida após estudos, pois alguns lugares poderão exigir mais de uma lente. Ele ressalta que o mapa inicial das áreas monitoradas não é definitivo, será implantado de forma gradativa e poderá passar por ajustes e adequações.
A Brigada Militar no município já conta com uma sala específica reservada para receber os painéis de monitoramento. A administração espera contar com três novos brigadianos cedidos pelo estado para fazer a operação do sistema.
Wagner antecipa que o cercamento eletrônico estará vinculado a outro projeto de tecnologia previsto para Teutônia. O governo pretende implementar o programa Cidade Digital. Além de disponibilizar pontos gratuitos de internet, a medida visa dar mais agilidade à gestão e proporcionar que cidadãos acessem informações da rede de monitoramento.
No ato de adesão ao SIM, o prefeito Jonatan Brönstrup destacou a importância da parceria com o estado. “É uma ação que vem ao encontro das necessidades do município, principalmente para reforçar o monitoramento nas fronteiras, garantindo assim uma sensação maior de segurança à população.”
Expectativas
Gerente de uma loja na Capitão Schneider, Magnos Abel Rohde, avalia o andamento do projeto como muito importante. O estabelecimento em que trabalha já foi alvo de furtos, e ele acredita que o monitoramento pode coibir a criminalidade. “Tudo o que é para ajudar na segurança, a gente vê de forma positiva”, comenta.
Proprietário de um estabelecimento comercial no bairro Canabarro, Ricardo Mendel, destaca que o videomonitoramento é uma reivindicação antiga dos comerciantes locais.
A comerciante Lisete Diefenthäler, da Rua Major Bandeira, também aprova a medida. Ela acredita que o sistema vai propiciar mais proteção a comerciantes e clientes.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br