O prefeito de Boqueirão do Leão permanece à frente do Consórcio Público Intermunicipal para Assuntos Estratégicos do G8 (Cipae G8). A reunião com eleição ocorreu na manhã de ontem, 6. Paulo Joel Ferreira foi reconduzido ao cargo por mais um ano, junto aos demais integrantes da diretoria.
Entre os assuntos abordados, esteve o andamento das obras na Central de Triagem, localizada no distrito de Campo Branco, em Progresso. Conforme Ferreira, para o ano, se busca avanços e a conclusão da obra. “É um projeto grandioso, na ordem de R$ 5 milhões e importante aos municípios consorciados. Somos pioneiros e exemplo na questão do Plano de Saneamento e com isso temos de fazer os trabalhos avançarem”, comenta.
Cerca de 27% do projeto da central está concluído. De acordo com Ferreira,o pavilhão está 21,5% executado e o prédio administrativo está mais de 60% concluído. “Separamos a forma de acompanhar o avanço da obra,” observa o presidente.
A escavadeira hidráulica do G8 segue o rodízio, atendendo as demandas nos municípios. Agora a máquina presta serviços no interior de Canudos do Vale e depois atenderá Marques de Souza.
Gilberto Constantin (PP), prefeito de Progresso, já realizou serviços aos agricultores e comenta que agilizou pedidos. “Conseguimos desafogar a demanda na Secretaria de Agricultura”, revela.
Lairton Hauschild (PSDB) prefeito de Cruzeiro do Sul, elogia a postura e o trabalho de Ferreira frente ao grupo. “Sabemos das dificuldades enfrentadas por nós gestores públicos. Muito maior a responsabilidade frente a um consórcio como o nosso. São projetos em andamento que precisam de uma postura forte igual a de Paulo Joel”, reitera.
Segurança pública
Embora não estivesse em voga na reunião do G8, a insegurança foi abordada pelos gestores. Paulo Kohlrausch (MDB) prefeito de Santa Clara do Sul, destaca que o Estado e a União são omissos. “Nosso projeto prevê instalação de 12 câmeras de monitoramento. O pedido ao Estado é de efetivo da Brigada Militar para acompanhar. Desde o ano passado, tramita na Secretaria de Segurança Pública e sempre a mesma desculpa”, revela.
Kohlrausch comentou ainda o ataque à agência do Banco do Brasil na madrugada de ontem. “Nos alenta que ninguém ficou ferido na ação. Mas não podemos aceitar que as instituições se retraiam e fechem unidades nas cidades menores. Temos de promover segurança, os bancos podem contribuir e investir na área. Hoje a questão de segurança pública não se resolve apenas com a União/Estado. Todos os segmentos da sociedade precisam se unir”, defende Kohlrausch.
Felipe Neitzke: regional@jornalahora.inf.br