A licitação para construção de uma escola municipal de Educação Infantil no bairro Bom Pastor recebeu, nessa quinta-feira, 11 propostas formais de interessadas na concorrência. A divulgação das empresas que entregaram documentação habilitatória exigida no edital ocorre no dia 12, às 14h, na sala de licitações da prefeitura.
A partir de então, será aberto prazo para interposição de recursos e julgamento dos mesmos, caso ocorram. Feito isso, a administração agendará uma data para análise das propostas, abrindo novo prazo para interposição de recursos. Somente após essas fases, o governo julgará as propostas e declará o vencedor da licitação.
O valor orçado para construção da escola é de R$ 2, 4 milhões, com pouco mais de R$ 400 mil de contrapartida do Executivo. Conforme o projeto, ela terá 1,5 mil metros quadrados e será construída em uma área de 2,9 mil metros quadrados cedida pela prefeitura.
A escola será construída na rua Eugênia Mello de Oliveira Kirchheim e abrirá 188 vagas, em turno integral, para crianças de até 5 anos de idade. Hoje, a maioria dos moradores do bairro Bom Pastor matricula os filhos nas Doce Infância, no Conventos, Jeito de Criança, no Moinhos D’água, e Primeiros Passos, no Centenário.
Cerca de três mil crianças já estão matriculadas na rede de ensino municipal da cidade. Já durante o ano letivo, a Secretaria de Educação (SED) pretende abrir mais 400 vagas para crianças de até 3 anos de idade. Hoje, o déficit está em torno de 720 vagas e, com esse aumento no número de vagas disponibilizadas, 55,3% desse montante seria atendido. Faltariam, então, cerca de 300.
Atrasos em Conventos
Além da nova creche do bairro Bom Pastor, o governo também pretende, enfim, inaugurar uma escola infantil no Conventos. Trata-se da construção do prédio próprio da Doce Infância. Hoje, as turmas são atendidas em salas alugadas do Colégio Sinodal de Conventos. Lá, as equipes da prefeitura atendem 122 crianças, sendo 84 em turno integral e 38 em meio período.
O orçamento total é de R$ 1,8 milhão e os serviços estão pouco mais de 60% concluídos. A obra é financiada pelo governo federal por meio do Projeto Pró-Infância. O contrato foi assinado ainda na gestão passada. No entanto, problemas envolvendo a empresa licitada pelo Ministério da Educação atrasaram os trabalhos. Hoje, a demora é recorrente dos atrasos nos repasses de recursos pelo MEC.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br
