Seavat reapresenta projeto de sede

Lajeado

Seavat reapresenta projeto de sede

Valor de R$ 4 milhões previsto em 2005 salta para R$ 15 milhões

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Seavat reapresenta projeto de sede
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Nova reunião foi realizada na manhã de ontem na câmara de vereadores para debater a construção da sede própria do Legislativo. Parlamentares, assessores e funcionários estavam no encontro que detalhou o projeto técnico da obra. De acordo com a estimativa dos responsáveis pela planta arquitetônica, o custo pode superar R$ 15 milhões.

Esse projeto foi apresentado em 2005 pela Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Alto Taquari (Seavat). Na época, estava orçado em pouco mais de R$ 4 milhões. Ontem, o presidente da entidade na época, o arquiteto João Alberto Fluck, também esteve presente na reunião, junto com o colega da Seavat, Leandro Eckert.

A construção de uma sede própria para o Legislativo é consenso entre os vereadores. Entretanto, a forma como o presidente da câmara, Waldir Blau (PMBD), conduz o processo desagrada alguns colegas de plenário. Isso porque o peemedebista solicitou abertura de edital para os projetos complementares à obra, sem o aval de toda mesa diretora.

Durante a reunião de ontem, Blau também citou outras propostas para a nova sede. A principal dessas foi apresentada por empresários lajeadenses e prevê a compra, por parte do Legislativo, do antigo cinema Alvorada, na av. Benjamin Constant, esquina com a Bento Gonçalves. O custo será próximo de R$ 6,5 milhões.

Hoje a câmara funciona em dois andares do Genes Shopping e custa mais de R$ 20 mil em aluguel todo mês. Já o novo prédio deverá ter cinco mil metros quadrados, quatro andares, 21 gabinetes, cerca de 50 vagas de estacionamento, salas de reunião e plenário com 288 espaços. O local escolhido fica na rua Júlio May, no terreno da antiga Praça Mário Lampert.

Licitação em andamento

Em setembro, a pedido do presidente da câmara, o governo municipal lançou edital de licitação para contratar empresa responsável pelos projetos complementares referentes à construção do prédio, tudo baseado na planta apresentada pela Seavat, há 12 anos.

O primeiro item do edital prevê “elaboração de projeto das fundações, cortinas de contenção, pisos externos e de subsolo; estrutural da supraestrutura (pilares, vigas, lajes, escadas, reservatórios – inferior e superior e cisterna) e estrutura metálica da cobertura do auditório.

Já o segundo item cobra o projeto das instalações elétricas, subestação transformadora de energia e grupo gerador, climatização, ventilação e exaustão mecânica dos ambientes, entre outros. O terceiro item exigido no documento prevê projeto de esgoto cloacal com dimensionamento e o quarto e último item é para, entre outros, atualizar o PPCI.

De acordo com a equipe de licitações e compras da prefeitura, uma empresa de Bento Gonçalves apresentou proposta de R$ 103 mil (o edital previa gastos de até R$ 200 mil com os quatro itens do edital). O processo ainda está em período de recursos. Entretanto, não houve, por ora, qualquer movimentação nesse sentido.

Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

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