Mudanças no transporte escolar motivam debate

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Mudanças no transporte escolar motivam debate

Vereadores querem mais informações antes de votar as novas regras

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Mudanças nas regras de transporte escolar lideraram o debate entre vereadores na última sessão. O projeto enviado pelo Executivo é considerado insuficiente para a aprovação da matéria.

Pelas novas regras, apenas alunos distantes a mais de um quilômetro da escola, ou com casos especiais, receberão o transporte escolar. O novo zoneamento também busca fazer com que os alunos estudem nas escolas próximas de suas residências.

Os vereadores solicitam a relação das escolas e o respectivo número de alunos que utilizam o transporte escolar e que serão beneficiados com o novo projeto, qual é a área de abrangência atual e qual será com as alterações. Também querem saber qual será o impacto financeiro.

Luciano Moresco (PT) citou o exemplo do Canadá onde há o zoneamento escolar. Para ele, a alteração busca a valorização do setor e a melhoria na educação ainda mais com a implantação do turno integral em todas as escolas municipais nos próximos anos.

Marino Deves (PP) enalteceu a importância de igualar as condições de acesso à educação independentemente do bairro ou localidade onde as famílias residam. Para ele, uma discussão ampla sobre o assunto é fundamental.

Valdecir Cardoso (PP) acrescentou ser necessário um debate separado do zoneamento e do turno integral, pois ambos são importantes.

Segundo a presidente do Legislativo, Jaqueline Taborda (PDT), após a resposta do Executivo, uma reunião com a Secretaria da Educação será agendada para mais esclarecimentos.

Conforme o prefeito Adroaldo Conzatti, o objetivo é regulamentar o transporte escolar, como já ocorre em municípios da região a exemplo de Estrela. Conzatti salienta que, ao fazer a matrícula, os pais já serão orientados das possíveis alterações.

O prefeito projeta uma economia de R$ 70 mil. Hoje o investimento mensal alcança cerca R$ 200 mil. Com essa economia, o chefe do Executivo prevê implantar, gradativamente, o turno integral nas escolas municipais. Assim, os recursos serão investidos na contratação de mais profissionais, em complementação de estudos no turno integral e para despesas com alimentação.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

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