Marasca retorna à presidência da Amvat

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Marasca retorna à presidência da Amvat

Prefeito de Westfália assume associação em 2016

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Marasca retorna à presidência da Amvat
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Na reta final como prefeito de Westfália, Sérgio Marasca (PT) assumirá a presidência da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) em 2016. A impossibilidade de disputar a reeleição municipal, pelo fato de estar no segundo mandato consecutivo, o coloca à frente de outros políticos com preferência ao cargo na entidade. Candidato único, será aclamado amanhã, em assembleia em Doutor Ricardo.

Esta será a segunda presidência de Marasca desde 2011. A composição da nova diretoria, ainda não definida por completo, terá o atual presidente Valnei Cover (PDT), de Dois Lajeados, como primeiro vice-presidente. O segundo será o prefeito de Progresso, Edegar Cerbaro (PP).

A ordem dos partidos políticos que assumem a associação é definida a cada quatro anos, logo após as eleições municipais. Pelo acordo firmado entre as siglas, têm preferência aqueles que elegerem o maior número de prefeitos na região. No último pleito, ficou à frente o PP – somando 13 prefeituras entre as 40 ligadas à Amvat. Em segundo, o PMDB, com 12 prefeitos, e na terceira posição o PDT, com sete.

Neste último ano, o representante deve sair do PT, sigla que elegeu cinco prefeitos. Concorriam à preferência do partido pela presidência Adroaldo Dacroce, de Relvado, Luís Fernando Schmidt, de Lajeado, Emanuel Hassen de Jesus, de Taquari, e João Brandão, de Tabaí. Mas como todos devem concorrer à reeleição, o grupo preferiu Marasca.

A reunião da Amvat, última deste ano, ocorre em meio às programações da 3ª Doutor Ricardo em Festa, programadas para todo o fim de semana. O encontro será a partir das 18h, no auditório do centro administrativo.

“Se o vizinho está bem, iremos bem”

À frente da administração municipal desde 2009, Marasca se reelegeu por aclamação nas eleições municipais de 2012. Foi o único candidato. Reconhecido pela gestão, ressalta a importância do planejamento estratégico para superar as adversidades e condicionar o desenvolvimento local.

A Hora – O que deve predominar na gestão pública em 2016, visto a projeção de problemas ainda maiores na economia do estado e país?
Sérgio Marasca – Precisamos ter bastante cautela e não forçar aumento do orçamento. Como o PIB está entre um negativo e um positivo, praticamente zerado, não podemos extrapolar. É necessário projetar em cima das realidades nacional e mundial, até porque a dita crise é mundial. Se fizermos altos investimentos nos primeiros meses e as receitas não se confirmarem, certamente teremos problemas para fechar o caixa.

A Hora – Como cortar despesas, reduzir investimentos e diminuir o assistencialismo às vésperas de um período eleitoral? De que forma os candidatos à reeleição devem se portar?
Marasca – Tem que se portar como um administrador empresarial. É a mesma lógica da administração pública. A única diferença, o lucro do empresarial é o financeiro. O nosso é a qualidade de vida, educação, desenvolvimento. Não podemos pensar politicamente. Temos que pensar numa gestão enxuta na qual a comunidade é a prioridade. Com certeza a comunidade vai entender. Os que fazem um bom trabalho serão reeleitos.

A Hora – Como será o seu posicionamento à frente da Amvat, visto ser um ano eleitoral com toda essa projeção de arrocho financeiro?
Marasca – Em paralelo atuo na presidência do Concisa e isso vai carregar um pouco. Mas nunca podemos dizer não a um trabalho voluntário voltado ao interesse da comunidade regional. Vou atuar para defender os municípios frente à região, estado e país. O interesse regional sempre deve estar acima do pessoal ou partidário. No momento em que se entra na vida pública, precisamos esquecer os interesses individuais. E hoje não temos como trabalhar apenas pelo município. É preciso pensar no coletivo. Se o vizinho está bem, iremos bem.

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