Região espera chegada de ambulâncias

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Região espera chegada de ambulâncias

Nenhuma das 8 unidades do Samu prometidas para o 1º semestre foram entregues

Vale do Taquari – Segue indefinida a data para o Vale receber as novas ambulâncias do Samu. Havia estimativa de as unidades começarem a ser distribuídas em junho. A compra das ambulâncias parte do Ministério da Saúde (MS). A entrega depende do repasse da União ao Estado.


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No dia 7, a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Rosangela Dornelles, participa de reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). “Esperamos ter uma confirmação de quando chegam os veículos”, diz o secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa), Nilton Rolante.

As unidades serão encaminhadas para Marques de Souza, Arroio do Meio, Fazenda Vilanova, Ilópolis, São José do Herval, Dois Lajeados, Boqueirão do Leão, além da avançada para Estrela. Esta última seria a primeira a chegar.

O secretário de Saúde do município, Elmar Schneider, relata que o município fez todas as adaptações pedidas pelo MS. “Investimentos no aluguel de uma nova sede, melhoramos a estrutura, tudo para receber a nova ambulância e até agora não nos comunicaram nem uma data para a entrega.”

Segundo ele, essa é uma necessidade urgente para a cidade e à região. “A unidade que deve vir tem UTI móvel e pode ajudar a salvar vidas, principalmente em casos de acidentes de trânsito.” A região, por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa), solicitou mais veículos para o Samu após o término da concessão privada dos pedágios.

A mudança para a EGR desativou as ambulância das concessionárias. Com isto, os atendimentos passaram, na maioria dos casos, para o Samu. Levantamento do A Hora, publicado em junho, mostra que os chamados ao serviço triplicaram após a implantação do novo modelo de pedágios.

Antes, as empresas responsáveis pelas praças atendiam os casos de colisões leves, sem vítimas em estado grave. De janeiro a abril de 2013, foram 41 acidentes com necessidade de intervenção do Samu nas ERS-130 e 453. Nos oito meses subsequentes, passou para 159. Na BR-386, havia uma média de oito atendimentos por mês. Passou para 24.

Uma das preocupações da região está no trecho entre Fontoura Xavier e São José do Herval. São mais de 50 quilômetros sem serviços de socorro.

Em todas as rodovias da região, o total de atendimentos do Samu, no período posterior à troca dos pedágios, alcançou 274, nos primeiros três meses de 2014. Uma média de 45,6 por mês. Neste ano, de janeiro a março, a coordenadoria regional do serviço registrou 96 chamados nas estradas pedagiadas.

Previsão de 14 unidades

Com o repasse, o Vale terá 14 ambulâncias do Samu. Hoje, no Vale são seis. Elas custam cerca de R$ 250 mil por mês. Os governos estadual e federal repassam algo em torno dos R$ 190 mil/mês.

O custo para manter as equipes médicas, motoristas e veículos é dividido entre as administrações municipais. O cálculo considera o total da população. São R$ 0,23 por habitante.

Com as 14 unidades, o custo anual estimado alcança R$ 4,3 milhões. O Estado e a União devem pagar R$ 3,7 milhões. O restante depende de rateio entre os municípios da região.

Nova sede em Teutônia

Para atender exigências do MS, município troca sede do Samu. A abertura do novo espaço ocorreu ontem. O imóvel passou por reforma e adequação para receber a base do serviço. As melhorias na casa foram desenvolvidas pelas equipes de manutenção e capatazia da administração municipal, totalizando um investimento próximo de R$ 25 mil. No local, há dormitórios, sala, cozinha, sanitários, sala para medicamentos e área de serviços. Foram instaladas ainda uma cobertura para a ambulância, placas e painel para identificação do acesso.

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