Cruzeiro do Sul – Minutos antes de a agência bancária do Bradesco fechar, por volta das 15h de ontem, dois assaltantes invadiram o estabelecimento. Clientes e funcionários foram feitos reféns por quase 30 minutos, até o horário programado para a abertura do cofre. A dupla recolheu todo o dinheiro, cujo valor não foi revelado, e escapou. O policiamento regional montou barreiras para tentar localizar os criminosos.
De acordo com informações da Brigada Militar da cidade, os homens vestiam uniformes azuis da distribuidora de bebidas Univale, de Estrela. Eles entraram na agência – que carece de portas giratórias com detector de metais – informando que gostariam de fazer um depósito. Em seguida, um se aproximou de uma atendente e colocou o cano da pistola sobre a região do abdômen dela. Nesse momento, o comparsa também sacou a arma e anunciou o assalto.
A gerente do Bradesco foi pressionada para abrir o cofre, mas informou aos bandidos que restavam alguns minutos para o horário programado de abertura. Sempre calmos – conforme depoimentos, os dois fizeram questão de aguardar para pegar o dinheiro. Quando o cofre abriu, retiraram toda a quantia e telefonaram para um terceiro envolvido, o motorista, para esperar com o carro ligado em frente ao prédio.
Fuga em carro vermelho
Segundo depoimento de um morador à polícia, a dupla entrou em um veículo vermelho e escapou. Mais tarde, um Fiat Punto vermelho, com placas de Sapucaia do Sul, foi abandonado na rua Walter Born, no bairro Americano, proximidades da BR-386, em Lajeado. O policiamento investiga se há relação entre os casos.
No local, teriam se dividido em dois veículos: um prata e outro de cor escura. Conforme populares, eles partiram em direção a Porto Alegre, pela rodovia federal. A Polícia Rodoviária Federal foi acionada para tentar localizar os bandidos e montou barreiras na região.
Câmeras de vigilância, instaladas na agência, estão inoperantes. A direção da Univale informou à Brigada que um dos caminhões de entrega estava na cidade durante o dia, mas deixou o local tempo antes do assalto. O veículo, conforme a empresa, é monitorado. A polícia investiga qual a relação da empresa com o fato.
Até o fechamento da edição, nenhum dos criminosos foi localizado pela polícia.