No comentário desta segunda-feira, 22, durante o programa Frente e Verso, o ex-governador Germano Rigotto avaliou a mudança das metas fiscais e o impacto nas contas públicas. Na última semana, a estimativa para o PIB foi reduzia 2025 e 2026. Nesse novo formato, em 2025 a meta foi reduzida de um superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para zero, semelhante ao ano atual. Enquanto a de 2026, obteve uma redução de 1% para 0,25%. Assim, é somente a partir de 2026 que o governo federal prevê um superavit, com 0,50% do PIB.
Essas mudanças em conjunto com os conflitos no oriente médio, no primeiro momento, resultaram na queda da bolsa de valores e a desvalorização do dólar em relação ao real. A longo prazo, deve elevar a inflação, o que significa a política monetária mais restritiva com juros mais altos, “o que é bastante preocupante”, segundo Rigotto.
Nesse cenário, a atenção sobre os gastos econômicos se torna de grande relevância. “Eu acredito que a mudança da meta fiscal incentiva gastos exorbitantes, tanto de setores do governo federal que não se preocupam com a responsabilidade fiscal como deveriam e o Congresso Nacional, que aprova gastos desnecessários, que somente aumentam dispensas”, finaliza o ex-governador.
Assista ao comentário na íntegra