Germano Rigotto: “Mudança na meta fiscal deve elevar inflação”

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Germano Rigotto: “Mudança na meta fiscal deve elevar inflação”

Governo federal prevê superavit apenas em 2026. Antes, a previsão era conseguir ainda em 2025

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Atualizado segunda-feira,
22 de Abril de 2024 às 12:15

Germano Rigotto: “Mudança na meta fiscal deve elevar inflação”
Ex-governador Germano Rigotto (Foto: Fundação Piratini / Divulgação)

No comentário desta segunda-feira, 22, durante o programa Frente e Verso, o ex-governador Germano Rigotto avaliou a mudança das metas fiscais e o impacto nas contas públicas. Na última semana, a estimativa para o PIB foi reduzia 2025 e 2026. Nesse novo formato, em 2025 a meta foi reduzida de um superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para zero, semelhante ao ano atual. Enquanto a de 2026, obteve uma redução de 1% para 0,25%. Assim, é somente a partir de 2026 que o governo federal prevê um superavit, com 0,50% do PIB.

Essas mudanças em conjunto com os conflitos no oriente médio, no primeiro momento, resultaram na queda da bolsa de valores e a desvalorização do dólar em relação ao real. A longo prazo, deve elevar a inflação, o que significa a política monetária mais restritiva com juros mais altos, “o que é bastante preocupante”, segundo Rigotto.

Nesse cenário, a atenção sobre os gastos econômicos se torna de grande relevância. “Eu acredito que a mudança da meta fiscal incentiva gastos exorbitantes, tanto de setores do governo federal que não se preocupam com a responsabilidade fiscal como deveriam e o Congresso Nacional, que aprova gastos desnecessários, que somente aumentam dispensas”, finaliza o ex-governador.

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