Na busca por soluções que visam melhorar a infraestrutura de Lajeado, três projetos estão em tramitação junto à CCR ViaSul. O prefeito Marcelo Caumo, em sua última viagem a Brasília, discutiu de forma detalhada essas iniciativas, que requerem autorização da concessionária para avançarem.
Uma delas é a travessia entre o bairro Hidráulica e Alto do Parque, com custo-benefício interessante, segundo Caumo. “A segunda, quem vem pela via marginal da BR-386 e chega na J.A Spohr, ele pode pegar à direita que é a sequência da Liberato Salzano Vieira da Cunha, com o fechamento do canal e a construção da via para acesso ao São Cristóvão. Já a terceira, obra o acesso à antiga Mesacom, do outro lado do shopping”, detalha.
O gestor enfatiza que o município quer executar essas três obras, os projetos foram apresentados na CCR, porém, além da análise técnica da concessionária, há a necessidade de autorização da ANTT. Uma vez aprovado, publica essa autorização no Diário Oficial. “Fomos até a ANTT buscar esse caminho, esse atalho para que tenha celeridade na aprovação dessas intervenções que o município procura fazer. Saímos satisfeitos, conseguimos construir esse canal de conversação, de antecipação das demandas”.
A partir desse encontro, Caumo acredita que a concessionária vá aprovar os projetos. “Até 15 de abril deve ter a aprovação destes três projetos na CCR. Obras que serão custeadas pelo município, e não prejudicam o fluxo do trânsito durante a execução”.
Ainda em Brasília, este nos Correios para tratar assunto sobre o prédio dos Correios em Lajeado, localizado em área alagável e que estava em processo de leilão, porém sem sucesso. “Após uma reavaliação feita pelos correios, o valor do imóvel baixou de R$ 1,5 milhão para R$ 1 milhão e a prefeitura estuda a possibilidade de adquirir a estrutura, porém, depende de laudo de avaliação por parte da administração e, ficando em algo de interesse, será apresentado para os correios que venderiam para o município, porém, nada de concreto ainda.”
Vinda do presidente
A expectativa de acordo com o gestor era de uma reunião institucional, trabalhar problemas da região, de buscar soluções e o que aconteceu foi totalmente diferente. “A resignação é nesse ponto, o governo federal não está fazendo nenhum favor à região, é obrigação fazer”.
E complementa, “temos muitos temas em aberto como, dos sistemas de controle que precisa haver uma convergência entre União e Estado para benefício dos municípios. Ainda não se tem nada. Outro ponto, temos recebido alertas através da Defesa Civil por mensagens e é um caso. Ele gera mais dúvidas e incertezas do que propriamente soluções. Além disso, outros temas abertos: Auxílio à grandes empresas pós-enchente, dragagem do rio Taquari, esperávamos isso no encontro, algo que não aconteceu.”
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