Waldemar Richter lança 50 livros neste ano sobre origem de famílias alemãs

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

Waldemar Richter lança 50 livros neste ano sobre origem de famílias alemãs

Ex-prefeito de Forquetinha, professor fez relato de sua trajetória em programa itinerante, direto de residência temática

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Atualizado sexta-feira,
01 de Março de 2024 às 11:28

Waldemar Richter lança 50 livros neste ano sobre origem de famílias alemãs
Foto: Mateus Roiss
Forquetinha

O programa Frente e Verso desta sexta-feira, 1º, é direto de Forquetinha, da residência do historiador e professor Waldemar Richter. A trajetória de Waldemar Richter e os 50 livros contando a história de centenas de famílias tradicionalistas, de origem germânica que se instalaram na região, fazem parte da programação dos 200 anos da Imigração Alemã no Brasil.

Waldemar Richter nasceu em Neu Deutschland (Nova Alemanha) hoje Araguari. “Neu Deutschland existe apenas na memória das pessoas”. Pai de quatro filhos, se formou em professor de história e geografia. Conforme Richter, o interesse pela escrita surgiu em 1982, como hobby. Começou as suas primeiras pesquisas, levantamento de dados e, atualmente, possui 50 livros escritos, além de um dicionário Hunsrik , dialeto falado pelos imigrantes alemães. “Acho que esse dicionário alemão vai ter uma grande repercussão”, destaca.

O programa especial lança no rádio o projeto deparceria com a Richter Gruppe, o “Neue Heimat” que, ao longo de dez meses, mostrará por meio de histórias, relatos e entrevistas, contando a influência germânica no Vale do Taquari e no RS.

Elaboração do projeto

Além do resgate e a materialização dos conhecimentos de Waldemar Ricther e outras pessoas que vão participar, existe algo de interessante, segundo o CEO da Richter Gruppe, José Ricther. Os 200 anos se passaram e o dialeto que se mantém até hoje. “Muitas coisas que são preservadas aqui não são tão preservadas na Alemanha. Esse trabalho é um resgate para os alemães de outras gerações, muitas modificações e aquela questão antiga de preservação aqui, não existe mais lá”, ressalta.

Juca relembra que na infância quando frequentava festas vestia trajes típicos alemães “Eu não gostava, mas vestia”, brinca. E complementa, “ter um pai como Waldemar é sensacional”.

Acompanhe a entrevista na íntegra

 

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