Agência Regional de Desenvolvimento

Opinião

Ardêmio Heineck

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Temos um 2024 belo e desafiador pela frente. De construção, reconstrução e realizações. De um levantar-se dos tombos que levamos, de um estender da mão para ajudarmos ao próximo. De abraçarmos a pessoa ao lado – familiar, colega de serviço, amigo –, de apertarmos a mão do outro sempre que possível. De um tapinha amigo no ombro e de exercitarmos o perdão. Sim, porque está cada vez mais em desuso o contato físico para passarmos à outra pessoa nossa energia. E o “olho no olho”, indispensável à confiança mútua. Ah, sem esquecer do essencial que sustenta tudo isto: a fé, a emoção e o sentimento (onde a paixão e o amor preponderam).

Os indicadores econômicos do ano são bons e com tendências positivas. Somos abençoados em viver numa região maravilhosa como o Vale do Taquari, num Estado “raiz” como o Rio Grande do Sul e num País como o Brasil, terra em que, segundo Pero Vaz de Caminha, “em se plantando, tudo dá”.

Pois, esta a questão que nos desafia, posta por Caminha: “em se plantando” tudo dá. Ou, colocando em ordem direta, “para dar, é preciso plantar”, ou seja, é necessária nossa ação, não nosso conformismo. As coisas não caem do céu e nem vêm espontaneamente dos Governos. São necessários ideias, trabalho e organização.

E é aí que chego no âmago da questão: o de sermos organizados.

Focando o 2024 na Região, vemos pontas soltas a serem amealhadas: implantação de Planos de longo prazo para enfrentarmos as intempéries (estiagens e enchentes), recuperação humana e material dos estragos das catástrofes de 2023, alinhamento do turismo, políticas públicas que sustentem nossas intenções e ações, verbas públicas prometidas e não enviadas, lazer barato e ao alcance de todos, capacitação da mão de obra e do empresariado, soluções logísticas que nos alavanquem por décadas. Enfim, são muitas as oportunidades e as necessidades que as entidades classistas, por si só, tentam tocar. Só que, cada qual, ao seu jeito. E assim, somos presas fáceis do acaso.

Indispensável uma Agência Regional de Desenvolvimento, privada, enxuta, autossustentável e geradora de sobras financeiras. Mantida por uma Associação que, mercê do expressivo retorno que a Agência tem potencial para trazer, tornar-se-ia num negócio por si só, já que as quotas associativas se valorizarão, a ponto de se tornarem um ativo de valor para seus sócios detentores. Inovação pura como organização regional, fundamental para os desafios diários que nos afrontam como seres humanos. Temos nomes com o perfil necessário à sua implementação e a demonstração dada pela Univates de que dá certo, através do modelo de sucesso que viveu nos anos 2000, com seu Escritório de Relações com o Mercado.

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