Lajeado encaminha negociações para três empresas deixarem áreas alagáveis

APÓS ENCHENTES

Lajeado encaminha negociações para três empresas deixarem áreas alagáveis

Trâmites mais avançados envolvem a Lajeadense Vidros. Também poderão ser beneficiaadas a Vinagres Prinz e a Minuano Alimentos

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Atualizado terça-feira,
05 de Dezembro de 2023 às 22:32

Lajeado encaminha negociações para três empresas deixarem áreas alagáveis
Foto: Filipe Faleiro/Arquivo
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Após serem atingidas pelas enchentes de setembro e novembro, três empresas de Lajeado podem trocar de endereço com auxílio de recursos públicos. A situação mais perto de ser concretizada é a da Lajeadense Vidros. Há negociações ainda para parcerias com a Vinagres Prinz e a Minuano Alimentos.

Conforme o líder de governo na Câmara, Mozart Lopes (PP), a empresa do ramo de vidraçaria situada na Rua Bento Rosa, bairro Carneiros, pagará um terço da área de terras diretamente ao proprietário. O restante será repassado pelo município em terrenos. O pagamento poderá ser feito em 10 anos pela beneficiada.

Um protocolo de intenções ingressou no Legislativo nesta terça-feira, 5, mas a votação foi frustada por pedido de maior prazo para análise por Márcio Dál Cin (PSDB). “É uma carta de intenção, depois um projeto será enviado para Câmara”, comentou Lopes, na tentativa de avançar com o documento. O assunto deve voltar à pauta na próxima semana.

Com cerca de 200 empregos gerados e um prejuízo de R$ 20 milhões somente com a cheia de setembro (levantamento do episódio de novembro ainda não foram calculados), a fábrica opera provisoriamente em Estrela. O retorno em impostos gira em torno de R$ 280 mil, conforme consta no projeto apresentado aos vereadores.

Informações foram reveladas pelo líder de governo na Câmara, Mozart Lopes (PP). Foto: Herique Pedersini

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Conforme Mozart, projetos parecidos devem ser desenvolvidos com as empresas do ramo alimentício. A Vinagres Prinz fica às margens do Rio Taquari e representa 60 postos de trabalho diretos e cerca de 80 indiretos. A terceira indústria que pode ganhar um novo endereço é a Minuano Companhia de Alimentos. Atualmente com sede às margens da Carlos Spohr Filho, no bairro Moinhos, a fábrica teve perdas pela cheia e com o tempo de paralisação, que comprometeu a meta de produção.

Nos dois casos, as direções avaliam áreas em Lajeado. Uma das possibilidades é o distrito industrial no bairro Centenário. De acordo com Lopes, Lajeado deve adotar com estas empresas um modelo parecido do acordado com a Vidraçaria Lajeadense.

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