A falta do restabelecimento do transporte ferroviário no estado, após as cheias de maio, tem gerado indignação na gestão da Sulpetro. “Se fosse em outro estado, seria a mesma realidade?” Questiona o presidente da organização, João Carlos Dal’Aqua.
Segundo Dal’Aqua, a concessionária Rumo, responsável pela malha ferroviária, é extremamente desrespeitosa com os gaúchos ao faltar com respostas sobre o futuro logístico. “Enquanto estamos aqui tendo que enfrentar situações adversas todos os dias, a concessionária esta tranquila.”
Anterior a catástrofe climática, cerca de 80% do etanol chegava ao estado por meio dos trilhos. Entretanto, atualmente isso não é mais possível, o que causa aumento nos valores de venda. “O etanol não é produzido no estado e atualmente a distância é longa e a permissão de carga é menor. Nossa preocupação não é somente o desabastecimento, mas a alta elevação de custo”, ressalta o presidente.
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