Mãos na massa e trabalho em grupo para solucionar problemas na indústria

LAJEADO

Mãos na massa e trabalho em grupo para solucionar problemas na indústria

Os estudantes do Senai foram avaliados com base nos protótipos elaborados na manhã de quarta-feira. O "Grand Prix de Inovação" alia teoria à prática e envolve alunos dos onze cursos

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Mãos na massa e trabalho em grupo para solucionar problemas na indústria
Cerca de 700 estudantes, divididos em 90 grupos, desenvolvem as habilidades para resolução de problemas (Crédito: Divulgação)

A resolução de um problema real da indústria envolve cerca de 700 estudantes do Senai. Desde quarta-feira, 23, 91 grupos estão trabalhando com caixas, tesouras e cola na criação de um protótipo inicial de embalagem para a área de laticínios. A banca de avaliação dos projetos, composta por empresários do ramo de inovação, ocorrerá hoje.

A atividade denominada “Grand Prix de Inovação” tem como objetivo aliar teoria à prática por meio da metodologia ativa, que incentiva o estudante a aprender de forma autônoma. Os alunos devem entregar a ideia inicial do projeto na plataforma “Saga Senai de Inovação”.

“Estamos atentos às necessidades da indústria, e assim trazemos desafios para os nossos alunos desenvolverem essas competências”, diz Adriano Ineia, coordenador pedagógico

“Estamos atentos às necessidades da indústria e, assim, trazemos desafios para os nossos alunos desenvolverem essas competências. Pensamento sistêmico, trabalho em equipe e colaborativo são estimulados através da metodologia que o Senai tem como própria”, ressalta o coordenador pedagógico, Adriano Ineia.

Na banca avaliadora, são cerca de dois minutos de apresentação para a defesa do trabalho. “Eles têm um tempo para que possam convencer que a ideia deles é a melhor e a mais assertiva para a indústria que estão propondo”, completa a coordenadora pedagógica Cilene Machado Paraboa. Após isso, inicia-se a fase de aprimoramento do protótipo.

Experiência e treinamento

Evelin Rufino, de 17 anos, e Samuel Filipe Silva e Silva, de 16 anos, trabalhavam juntos desde o início da manhã de ontem. Ambos são estudantes do curso de logística e desenvolveram o projeto com colegas de outras áreas, como desenvolvedores mobile e assistentes administrativos.

“Trouxemos os materiais de casa, mas não sabíamos qual seria a atividade. Aos poucos estamos conseguindo, mas é desafiador. É a primeira vez que fazemos uma atividade como essa”, conta Evelin.

O grupo de Fabrizio Bonato, também participa da atividade e tinha como plano uma esteira automatizada para preencher as embalagens com o produto. “Atividades assim nos fazem pensar de forma mais ágil e com mais calma. Não temos tanta experiência, mas assim vamos aprendendo”, comenta. Para ele, as atividades práticas são uma forma mais fácil de desenvolver as ideias. “Na prática, você vai desenhando, fazendo os modelos de algum desenho, daí já sai melhor do que escrevendo”.

Atenção ao mercado

O gerente operacional do Senai, Jerry Amarildo Hibner, destaca que hoje Lajeado oferece onze formações distintas pelo programa Jovem Aprendiz. Em 2018, eram apenas cinco cursos. O aumento ocorre em conformidade com as necessidades apontadas pelas indústrias.

“Ampliamos as alternativas para atender a todos os segmentos. A questão mais recente foi da área de tecnologia da informação. Imediatamente, a escola se organizou e agora já está oferecendo um curso de 800 horas gratuito de desenvolvedor mobile. É um profissional que sairá com toda essa expertise na área de programação”, conta. Outro curso novo é na área de alimentos.

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