Do pai missionário ao filho tradicionalista

Opinião

Claiton Miranda

Claiton Miranda

Tradicionalista e apresentador do programa Fogo de Chão, da Rádio A Hora

Colunista

Do pai missionário ao filho tradicionalista

Por

Andreas e sua esposa Ana. Crédito: Divulgação

Hoje falo de uma pessoa que me surpreende, pela sua origem, e pelo orgulho que vejo estampado em seus olhos quando fala de sua profissão, do nosso Rio Grande e do amor pela família e amigos. É um destes seres humanos raros, que se doam pelas causas que abraçam.

ANDREAS FINKE

Nascido em Creglingen, Alemanha, em 1971. Filho de Hans Gerhard e Marit Erika Finke. O pai, missionário na arte da marcenaria e mecânica. Esta vida tornou a família Finke nômade, fazendo com que fossem morar onde se fazia necessário o trabalho de seu Hans. Vieram para o Vale do Taquari a convite dos Móveis Reeps, em 1979.

No ano de 1994, conheceu e casou-se com a Ana. Os dois eram de mundos diferentes: ela, professora de danças gaúchas e ele, de danças alemãs. Ana, apaixonada pela nossa cultura, trouxe Andreas para o tradicionalismo. Seu interesse pela cultura cresceu, até estudar e tornar-se professor.

Da união entre Ana e Andreas, nasceram as filhas, Úrsula (28), Tabata (20), e Paola (9). Fez parte da coordenadoria da 24ª RT por sete anos, foi diretor artístico, vice-coordenador, presidente da comissão do Enart e conselheiro diretor do MTG por quatro anos seguidos.

Entre 2006 e 2007, o casal fez parte da primeira equipe de danças gaúchas de Salão do MTG/RS. Atualmente, são o 2º melhor casal na categoria Adulta e o 1º na categoria veterana do estado. Hoje, Andreas ocupa o cargo de vice-patrão do CTG Tropilha Farrapa.

Andreas exercendo sua profissão. Ele reside no Vale desde 1979. Crédito: Divulgação


Chasque:

Viva em paz, pra que complicar, tchê?

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