Como começou a sua relação com a dança?
Começou em casa. A gente sempre teve muito contato com a dança, porque todas as reuniões de família acabam com música e muita dança. Mas o também esporte sempre esteve presente na minha vida, desde a infância. Joguei vólei por muito tempo, sempre tive incentivo para jogar e amava as aulas de Educação Física da escola. O professor Ricardo Rocha foi uma grande inspiração, um exemplo. A Educação Física é mais do que para quadra, ela pode te ensinar um milhão de coisas. E a dança veio junto conciliar com essa paixão.
E, depois, como foi a profissionalização nessa área?
No momento eu tenho feito estudos e pesquisa e vejo que a dança tem se popularizado. Além do mais, ela já é considerada uma atividade física. Quer dizer que não é somente para aprender ritmos específicos. A dança pode estar envolvida com o bem-estar, proporcionando saúde, e melhor condicionamento físico.
Como você percebe que as pessoas recebem as aulas de dança?
Percebo que estão sendo bem receptivas com as aulas, mas ainda existe uma padronização. A gente fala em dança e as pessoas pensam logo em ritmos específicos, quando na verdade a dança é muito mais abrangente do que somente ritmos. Como eu disse, eu venho trabalhando nas minhas aulas, as atividades físicas também.
Então, a gente não somente dança, mas faz agachamento, movimentos de braço, polichinelo. Enfim, inúmeras outras atividades e exercícios interligados com a música. O que eu busco mesmo não é estar ali e ensinar as pessoas a dançar um forró, samba, sertanejo. A minha ideia é fazer com que as pessoas insiram a atividade física em sua vida.
Quais os benefícios da dança, para o corpo e para a mente?
Eu sempre digo o seguinte para as meninas que participam dos grupos: o momento que a gente tá ali é para se desligar. A gente proporciona um momento de qualidade, onde a gente vai buscar alegria, vai buscar se divertir. É um momento para se desligar de problemas e tarefas, e se dedicar ao máximo a proporcionar saúde física e mental para nosso corpo. A dança tem muito disso. O ritmo traz alegria, contagia, movimenta, ele é grandioso. A música vem para trabalhar não só a parte física, mas também a mental das pessoas porque ela literalmente contagia quem participa.