“Entrar em uma quadra é como colocar um sorriso no meu rosto”

ABRE ASPAS

“Entrar em uma quadra é como colocar um sorriso no meu rosto”

Professora de educação física, Fernanda Maria Bratti Volken, 24, é uma apaixonada por voleibol. Praticante do esporte desde a infância, disputou torneios nos tempos de Ceat e hoje participa de competições amadoras tanto no time misto quanto no feminino. Também integra a diretoria da Associação Regional de Vôlei (ARV).

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“Entrar em uma quadra é como colocar um sorriso no meu rosto”
arquivo pessoal
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando surgiu a tua paixão pelo voleibol?

Meu pai sempre foi uma pessoa muito ativa e apaixonada por esportes. Quando pequena, estudei em uma escola que me oportunizou o contato com diferentes modalidades, e o voleibol me conquistou. Em 2006 iniciei na escolinha do Ceat e aprendi mais sobre o esporte. Passei para as equipes de competição, sendo federada e disputei grandes campeonatos.

No meu último ano como federada, em 2015, conheci um time adulto amador que disputava competições mistas. Não conhecia essa forma de disputa, mas logo me vi envolvida e continuo participando. Em 2021 me aproximei da ARV e eles aceitaram o desafio de iniciarmos um time adulto feminino em Lajeado a partir de 2022.

Quais os principais benefícios da prática desse esporte na tua vida?

Além de todos os benefícios proporcionados à saúde corporal, entendo que o vôlei me traz muita realização. Faz eu me sentir viva e com mais força e ânimo para enfrentar o dia a dia. Entrar em uma quadra é como colocar um sorriso no meu rosto. Então, o benefício psicológico é imenso.

Também me proporcionou muitas amizades, de fazer parte de uma grande família. O maior benefício foi o autoconhecimento. A partir do vôlei, descobri que sou apaixonada pela educação Física e busquei, na graduação, uma forma de incentivar as pessoas a se conhecerem, a serem mais saudáveis e a buscarem o movimento corporal como fonte de vida.

Neste ano, você foi eleita para a vice-presidência da ARV. Como será o trabalho da entidade neste biênio?

Em janeiro, realizamos um evento de vôlei de areia voltado aos associados e à comunidade. O sucesso do evento, junto à confirmação de alguns patrocínios, nos deixam otimistas para o biênio. Acredito que a ARV crescerá, unindo os amantes do esporte e buscando incentivar também quem é iniciante na modalidade. Ainda, acredito que a ARV continuará sendo uma referência no Rio Grande do Sul, trazendo títulos para Lajeado, e, quem sabe, ultrapassando fronteiras.

Por muito tempo, a prática do vôlei e de outros esportes eram relegadas a segundo plano nas escolas. Você entende que isso mudou com o sucesso das seleções de vôlei?

Sim, vejo que as conquistas da seleção ajudaram a propagar o esporte. Também entendo que as políticas públicas visando o esporte, o lazer e a educação têm permitido uma maior adesão às práticas esportivas. Enquanto professora, percebo que o vôlei é tido com muito carinho por alunos, e não está em segundo plano. Entendo que a educação física tem um papel muito importante em apresentar as práticas corporais aos alunos e fornecer as ferramentas para que se identifiquem com uma ou mais opções, e que possam levá-las para a vida pós-escola.

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