A movimentação de máquinas deve comprometer ainda mais a fluidez do trânsito nessa quinta-feira em trecho da ERS-130. Os serviços fazem parte do projeto de remodelação da rodovia na área urbana de Lajeado com a construção de vias marginais.
A orientação do Departamento de Trânsito é que a população evite transitar pela rodovia e na rua Carlos Spohr Filho e busque rotas alternativas por vias municipais. Agentes do município organizam um desvio pela avenida Presidente Castelo Branco e na rua Arnoldo Uhry.
O projeto para qualificar o trânsito compreende trecho entre o trevo em frente à BRF até a rotatória nas imediações do centro de distribuição da Imec. As obras de construção de vias laterais iniciaram em fevereiro de 2022 e devem ter a etapa das pistas finalizadas até março.
Após a conclusão do pavimento, o trânsito da rodovia será desviado pelas novas vias para o início da construção do viaduto. Já a entrega de toda a obra deve ficar para o segundo semestre. A projeção inicial era dezembro do ano passado, mas condições climáticas teriam contribuído para o atraso.
Investimento
A obra na ERS-130 foi viabilizada a partir de uma permuta do Executivo com o governo do Estado. Ao incorporar a área onde hoje funciona o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), o município assumiu a execução dos trabalhos na rodovia. Também ficou com o compromisso de construir uma nova sede à autarquia, no bairro Campestre.
Inicialmente, o investimento necessário para os trabalhos na rodovia seria de R$ 11,8 milhões. Contudo, o orçamento da obra foi atualizado. As alterações no projeto devem elevar o valor para cerca de R$ 13 milhões.
O governo de Lajeado também busca ampliar as vias marginais até o entroncamento com a BR-386. Representantes do Executivo se reuniram na sede da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), para tratar do assunto. A intenção é viabilizar a obra por meio de parcerias.
De acordo com o engenheiro do município Isidoro Fornari Neto esse investimento depende de várias análises. “Estamos em tratativas com o órgão responsável pela rodovia mas isso ainda precisa fluir.” A obra é considerada fundamental para resolver gargalos de mobilidade no Vale do Taquari.