Imersão Científica desperta senso crítico e conhecimento

Produzido por Estúdio Alfa

Imersão Científica desperta senso crítico e conhecimento

Projeto do GA proporciona vivências com o universo acadêmico por meio da pesquisa teórica e prática, incentivando o protagonismo dos estudantes

Apresentado por

Desenvolver o pensamento crítico e científico, aprender sobre técnicas, métodos e pesquisas de campo, explorar a literatura e elaborar projetos de pesquisas. Essas são peculiaridades despertadas nos estudantes do Ensino Médio do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo – campus Univates por meio do Projeto de Imersão Científica, que acontece em todos os componentes curriculares.

 

Conforme a professora da Área de Ciências da Natureza, Fabiane Cristini König, seu componente curricular oferece conhecimentos extraclasse às turmas do Ensino Médio do GA. “As vivências proporcionadas permitem que o estudante tenha contato com o universo acadêmico, tornando-se protagonista do seu aprendizado, da sua investigação e da sua pesquisa propriamente dita”, destaca.

 

Aprendizado na prática

Um dos momentos do Projeto de Imersão Científica ocorreu em agosto e envolveu turmas do 2º e 3º Anos do Ensino Médio. Em parceria com o Projeto de Extensão Naturalista por um Dia e o Projeto de Pesquisa Paleobotânica e Paleoambientes da Univates, eles estiveram no sítio paleontológico no Afloramento de Quitéria, em Pantano Grande.

 

Mas antes de colocar a ‘mão na massa’, o professor da Univates, André Jasper, palestrou sobre “Paleobotânica e sua importância para a Ciência”, ressaltando o trabalho dos paleontólogos e como a identificação florística fóssil permite caracterizar mudanças geológicas, avanços e retrocessos florestais, além de serem fundamentais para o levantamento de mudanças climáticas que afetaram e afetam o ambiente terrestre.

 

Os estudantes tiveram ainda uma tarde de formação pré campo, ministrada pela equipe do Laboratório de Paleontologia de universidade, para orientações sobre os cuidados necessários para a prática, materiais utilizados, processos de formação de fósseis e sua contribuição para a pesquisa. “Após esta formação, realizaram a expedição a campo e vivenciaram, in loco, o trabalho de pesquisa da Paleobotânica e a formação do Afloramento, orientados pelo professor Jasper.”

 

Experiência compartilhada

No trabalho pós campo, as turmas realizaram o preparo para análise do material e se preparam para compartilhar as vivências. De acordo com a professora Fabiane, neste mês a experiência será apresentada para o grupo de pesquisadores do Laboratório de Paleontologia e demais turmas do Ensino Médio do GA. “O trabalho também será compartilhado em uma Oficina de Imersão Científica para a comunidade escolar no Projeto Ateliê Científico, previsto para outubro”, adianta.

 

“Participar das escavações foi bem legal”

A experiência em Pantano Grande foi a primeira saída a campo, dentro do Projeto de Imersão Científica, do estudante do 3º Ano do Ensino Médio, Arthur Pereira Pezzi. “Sempre achei essa parte de estudos encantadora. A possibilidade de encontrar organismos fossilizados e poder inferir sobre como o ambiente em que vivemos era há milhões de anos é encantadora. Com certeza, vivências deste tipo são sempre válidas, pois nos ajudam a definir se gostamos ou não da área, tendo, na prática, uma ideia de como a profissão realmente funciona. Participar das escavações foi bem legal. É importante recebermos essas oportunidades para conseguirmos definir as áreas que gostamos e suas diferentes possibilidades de trabalho”, avalia Arthur.

 

créditos: divulgação