Emprego verde

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Emprego verde

Por

Os ministros do Trabalho dos países integrantes dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África – assumiram o compromisso com os empregos verdes.

A atitude rendeu elogio do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder. “Promover o emprego verde é fundamental para enfrentar as mudanças climáticas e acelerar o desenvolvimento sustentável verde e de baixo carbono”.

Segundo a ONU, a preservação do meio ambiente dá dinheiro, diminui o desemprego e é essencial para garantir bem-estar no presente e no futuro.

Os empregos verdes estão nas áreas agrícolas, industriais, de serviços e administrativos que contribuem para preservar e restaurar o meio ambiente. Um empregado verde pode ser um pesquisador, um operário que instala painéis solares ou um vendedor de produtos com selos de responsabilidade.

Crédito: Divullgação


Censo e os aglomerados

Conforme informações da Agência Brasil, no Censo 2022, o conceito de aglomerado subnormal, que inclui comunidades, favelas e palafitas, foi mantido e aprimorado com uso de imagens de satélites de alta qualidade, além de contato com as prefeituras e trabalho de campo.

A coleta de dados deve mostrar a precariedade de serviços públicos essenciais – como esgotamento sanitário, coleta de lixo, abastecimento e tratamento de água ou fornecimento de energia elétrica; ou urbanização fora dos padrões, como vias de circulação estreitas e de alinhamento irregular, lotes de tamanhos e formas desiguais e construções não regularizadas por órgãos públicos.


Censo e os povos tradicionais

O Censo 2022 terá um olhar inédito às comunidades indígenas e quilombolas. O IBGE considera que quilombola ou indígena é a pessoa que assim se identifica. Por isso, a pergunta inicial será direta: “Você se considera indígena?” ou “quilombola?” E por vai.

As informações mais detalhadas coletadas nas comunidades permitirão ações específicas aos povos tradicionais, ainda muito marginalizados no país e carentes de ações que garantam sua subsistência e preservação cultural.

Crédito: Divulgação


Drogas impactam meio ambiente

Segundo o relatório mundial do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), 284 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos usaram entorpecentes em 2020. O número é 26% maior que a pesquisa feita há dez anos.

O mercado de drogas ilícitas tem impacto social e ambiental. Novas descobertas apontam a alta emissão de carbono no cultivo de cannabis e da cocaína, assim como o desmatamento substancial associado ao cultivo da coca e resíduos gerados que podem afetar diretamente o solo, a água e o ar, de organismos, animais e, indiretamente, a cadeia alimentar.


Pingos d’água

-Estão abertas, até dia 24, as inscrições para as oficinas itinerantes do 13º Seminário Ambiental do Programa Viva o Taquari – Antas Vivo. Os Direcionadas a estudantes do Ensino Fundamental, as dinâmicas ocorrerão nas escolas. Contatos: parceirosvoluntarios@acilajeado.org.br / (51) 3011-6900

-Hoje é o Dia Nacional da Saúde, que tem “a finalidade de promover a educação sanitária e despertar no povo, a consciência do valor da saúde”. O povo pode separar o lixo, entre outras ações. Mas cabe ao poder público cuidar do saneamento básico. Esgoto a céu aberto ou mal canalizado só traz doenças e poluição ambiental.


Meio Ambiente no O Vale em Pauta

Quando: sexta-feira, 5, às 12h, na Rádio A Hora 102.9

Convidada: Celí Ulrich, coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses e Vetores.

Tema: Abandono de animais e saúde públi

 


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