A escrita de cada dia

Opinião

Caroline Lima Silva

Caroline Lima Silva

Assuntos e temas do cotidiano

A escrita de cada dia

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Escrever é um ato de amor e libertação, porque permite que outras pessoas – os leitores -, possam se beneficiar do que é escrito, mas possam interagir a partir do aspecto reflexivo a eles. Além disso, de acordo com as escrituras hindus, a palavra é mantra e ecoa no Universo, por isso deve ser bem observada e direcionada a partir da ética e da identificação do que se escreve.

Nesse sentido, a minha caminhada no mundo das letras começou quando eu era criança, aos 10 anos. Lembro que foi um convite do jornal da época, O Informativo, para escrever numa coluna destinada ao público infantil, na qual eu trazia os textos e um menino fazia desenhos e cartoons.

Uma experiência incrível em termos de desenvolvimento do meu pensamento, da criatividade e de muita responsabilidade para uma criança. Naquela época eu queria ser escritora, brincava de fazer livros e os mostrava a todos para saber suas opiniões.

Voltei a escrever em jornal em 2015, quando uma jornalista do Jornal A Hora me convidou a resgatar a escrita e esse lugar de expressão na minha vida. O convite foi uma dádiva, porque fez tanto sentido que escrevo até hoje no mesmo veículo de comunicação com muita gratidão e felicidade. A escrita hoje representa uma necessidade de expressão genuína e autêntica daquilo que já vivi ou vivo.

Quanto mais verdadeiro o ponto de vista escrito, tanto mais impactante é, porque representa o cotidiano, a experiência, o sentimento e a provocação do pensamento. Acima do entretenimento, escrever é fazer a problematização que desconstrói aspectos arraigados e ávidos por mudança. Até porque, sem ela – a mudança -, não há evolução.

Hoje vivo a experiência profunda e natural de ser escritora, sendo membro de duas associações voltadas para a escrita através de um convite. Significa que, mais cedo ou mais tarde, aquilo que está destinado a acontecer vira real. Hoje, trabalho com a perspectiva da Comunicação Não-Violenta, também chamada Assertiva ou

Consciente, fazendo muito sentido para mim a integração com os livros, porque tem a ver com os meus valores em trazer a colaboração e a empatia, tão necessárias ao mundo de hoje. Assim, escrever, não diz respeito apenas a símbolos e à semântica, mas sim a uma relação com o entorno e à verdade que existe dentro de cada um.


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