Juro zero permanente

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

Juro zero permanente

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

No dia em que anunciou o Programa Juro Zero durante reunião promovida pela Câmara de Indústria e Comércio de Estrela (Cacis), o então secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Edson Brum prometeu elaborar um projeto de lei para tornar a iniciativa permanente – concluído em parceria com o deputado Carlos Búrigo.

O projeto prevê subsidio dos juros remuneratórios das operações de empréstimos feitas pelos microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte por parte do Governo do Estado. Na primeira rodada do programa foram viabilizados mais de R$ 350 milhões em recursos empregados diretamente no apoio ao desenvolvimento econômico – valor ainda pequeno diante da demanda, mas que serviu para mostrar a relevância da proposta.

O Vale do Taquari foi uma das regiões mais beneficiadas pelo Juro Zero, com a contratação de R$ 51,5 milhões em crédito para 1.930 micro e pequenas empresas, além de Micro Empreendedores Individuais.

Diante de um cenário econômico de juros elevados, a possibilidade de contrair empréstimos menos onerosos pode garantir recursos para investimentos necessários para o crescimento da empresa. O projeto prevê mecanismos de fiscalização para garantir que os recursos sejam utilizados no negócio – algo fundamental para evitar, por exemplo, que o dinheiro seja aplicado no mercado financeiro.

Em fevereiro, na primeira coluna que fiz sobre o tema, escrevi que cobraria a promessa feita por Brum em Estrela. Dias depois, critiquei o pouco recursos disponível diante da demanda pelo programa. Agora, faço meu reconhecimento à promessa cumprida.


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